
O deputado regional Paulo Estêvão terminou este sábado a greve de fome que iniciou quarta-feira para exigir a instalação de uma delegação do parlamento açoriano na ilha do Corvo, a única do arquipélago que não dispõe deste serviço.
O protesto terminou ao fim de 61 horas sem comer, depois de Paulo Estêvão, eleito pelo PPM, ter recebido garantias «por escrito» de que o problema será resolvido nos próximos dias.
As garantias são de que na segunda-feira será publicado um despacho do presidente do executivo regional assegurando a cedência de um imóvel para a instalação da Delegação da Assembleia Legislativa no Corvo, estando previsto que a respectiva resolução seja aprovada na próxima reunião do Conselho de Governo.
«A partir do momento em que o governo tomou esta decisão, não se compreenderia que mantivesse o protesto de uma forma gratuita», afirmou Paulo Estêvão, que é também o líder regional dos monárquicos nos Açores.
O deputado revelou ainda ter a garantia do presidente do parlamento de que vai considerar urgente a resolução desta questão, o que apressará os trâmites burocráticos.
Numa conferência de imprensa em Ponta Delgada, o deputado criticou a posição assumida pelo outro deputado regional eleito pelo Corvo, Guilherme Nunes (PS), que não o acompanhou neste protesto e não o contactou para lhe manifestar solidariedade, como fizeram parlamentares de outros partidos e ilhas açorianas.
«Ele não demonstrou independência em relação ao partido e ao governo», afirmou Paulo Estêvão, para quem a demora na resolução do problema da instalação de uma delegação do parlamento no Corvo foi originada por «obstáculos burocráticos criados artificialmente pelo governo».
Fonte: IOL Diário







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