A marca colectiva de origem “Artesanato dos Açores” passa a abranger, a partir de agora, os trabalhos artesanais em escama de peixe confeccionados à mão em todas as fases da sua execução.
A decisão consta de uma portaria do secretário regional da Economia, hoje publicada em Jornal Oficial, e é justificada pelo facto da arte de trabalhar escamas de peixe, uma modalidade da arte conventual, fazer parte da tradição no arquipélago e ser largamente apreciada pelos visitantes.
A marca “Artesanato dos Açores” já abrangia actualmente os bordados, as rendas, a tecelagem, o miolo de figueira, os registos do Senhor Santo Cristo dos Milagres e os bolos lêvedos, aos quais se juntam agora as escamas de peixe, que têm particular tradição na ilha de S. Miguel.
No século XX, este tipo de artesanato evoluiu a partir da década de 80 com o incremento do turismo, tendo duplicado a sua procura na década de 90, principalmente na época de Verão.
Para o executivo açoriano, o impacto da certificação dos produtos artesanais, garantindo a titularidade da marca colectiva de origem “Artesanato dos Açores”, é fundamental para a divulgação e comercialização das produções mais genuínas do arquipélago.
GaCS/FG
Sem comentários:
Enviar um comentário