
O Secretário Regional da Ciência, Tecologia e Equipamentos, na exposição que fez aos alunos finalistas do Curso de Protecção Civil do ISEC de Lisboa, defendeu a necessidade dos corpos de bombeiros regionais e nacionais integrarem licenciados nesta área como modo de responder com maior objectividade e conhecimento aos novos riscos e desafios que afectam as sociedades modernas.
O governante defendeu que “só uma Protecção Civil crescentemente qualificada estará mais apta a prevenir os riscos colectivos e a ocorrência de acidentes graves ou de catástrofe deles resultantes; a atenuar os riscos colectivos e limitar os seus efeitos em caso de acidente grave ou catástrofe; a socorrer e assistir as pessoas e outros seres vivos em perigo; proteger bens e valores culturais, ambientais e de elevado interesse público e a apoiar a reposição da normalidade da vida das pessoas em áreas afectadas por acidente grave ou catástrofe”.
José Contente acrescentou que, desde a época do povoamento, os açorianos conviveram com situações calamitosas motivadas pelo enquadramento geodinâmico da Região, ainda que só em 1984 tenha sido criado o Serviço de Protecção Civil, tendo sido reformulado em 1997 por um novo decreto legislativo regional que criou o actual Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros dos Açores, passando este a assumir atribuições referentes às áreas de protecção civil, de apoio tutelar dos corpos de bombeiros e do transporte terrestre de doentes.
Abordando inicialmente aspectos da história, geografia e geologia dos Açores, o governante salientou os aspectos mais funcionais e operativos da Protecção Civil açoriana, referindo-se à sua capacidade inspectiva nas corporações de bombeiros e à sua rede de comunicações autónoma como dois aspectos relevantes que a diferenciam do todo nacional. Por fim, o Secretário Regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos mostrou diversas paisagens das nossas 9 ilhas explicando os riscos a elas associados que são "incomensuravelmente menores do que a beleza que nos faz persistir e resistir há mais de 500 anos no centro do Atlântico".
GaCS/SF/SRCTE







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