segunda-feira, 12 de julho de 2010

Obra de estabilização do talude sobranceiro à escola da Povoação reforça condições de segurança para a população



A garantia de melhores condições de segurança é o denominador comum das empreitadas de obras públicas da Secretaria Regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos. Exemplo disso é a empreitada de estabilização do talude sobranceiro à Escola EB 2/3 Maria Isabel do Carmo Medeiros, na vila da Povoação.

Na cerimónia de assinatura do contrato José Contente frisou que esta obra tem um significado especial porque garante a segurança, “segurança para a escola da Povoação e também para a própria vila, trata-se de um talude que vinha sofrendo alterações com a erosão normal e com vegetação associada, que poderia conduzir ao desprendimento de grandes massas rochosas” e constituir perigo para a comunidade escolar e para os habitantes.

Como resultado do processo de evolução natural, o talude, sobretudo na parte superior, que é escarpada, pode levar à formação de vários blocos de grandes dimensões que, ao desprender-se, poderiam atingir eventualmente a escola.

A solução projectada consiste na estabilização dessa escarpa com o refechamento das fendas e fixação dos blocos com pregagens e betão, além da colocação de uma rede de contenção para evitar que novos blocos se possam soltar.

A segurança é o rumo que tem norteado a acção do executivo e açoriano nas nove ilhas do arquipélago, “uma tarefa sempre inacabada. No entanto, aqui está mais uma obra que vai resolver um problema de segurança. É uma obra complexa, complicada, até sob o ponto de vista do projecto que vai ser executado, mas arranjou-se uma boa solução”, afirmou o governante.

Na base do talude será executado um caminho para a verificação e manutenção periódica da obra e eventual retenção de algum material que possa cair, como algum arbusto, blocos de menor dimensão ou mesmo terras. O restante talude será regularizado com um declive suave, podendo manter a utilização actual.

A obra, no valor de 180 mil euros, foi adjudicada à empresa Construções Menezes & McFadeden, Lda., e tem um prazo de execução de dois meses, ou seja, a situação ficará regularizada a tempo do arranque do ano lectivo.

A intervenção que foi projectada e que agora vai ser executada visa, sobretudo, garantir a contenção desse tipo de material, com possibilidade da verificação periódica da evolução normal do talude ao nível da erosão. “A nível ambiental optámos por não deixar os elementos de contenção visíveis, ou seja, garantimos o seu enquadramento com a paisagem”, acrescentou o Secretário Regional.

José Contente realçou outros dos aspectos que tem sido recorrente na actuação da tutela, a adjudicação de empreitadas às empresas regionais, reforçando a ideia de que o Governo Regional só faz as obras que pode pagar de forma a garantir a saúde financeira das empresas.

“Uma vez que se fala muito em construção civil deve dizer-se que esta é mais uma obra que faz parte de mais de 95 por cento de obras adjudicadas a empresas regionais, esta é mais uma que representa e que se inclui no grande volume de obras executadas por empresas açorianas”, disse.

O Governo Regional tem seguido dois princípios essenciais, por um lado, fazer as obras possíveis, necessárias e suficientes que possam ser sujeitas a um concurso a que as empresas regionais tenham acesso, e por outro lado, fazer só aquilo que se pode pagar e pagar aquilo que se faz. “É essa a filosofia do Governo para a construção civil na Região Autónoma dos Açores. O Governo tudo fará para que a construção civil tenha a saúde necessária e suficiente para continuar a ser um sector importante nos Açores”, reiterou José Contente.



GaCS/VS

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