
No seguimento de críticas do CDS-PP Açores ao Governo dos Açores sobre o coelho bravo em São Jorge, a Secretaria Regional da Agricultura e Florestas esclarece o seguinte:
É incrível e politicamente condenável a gincana política do CDS-PP à volta do problema da densidade do coelho bravo na zona poente da ilha de S. Jorge.
Mal se compreende que o CDS-PP apresente na ALRAA um requerimento a propor que a Comissão de Economia estude e avalie os prejuízos causados aos agricultores e ao mesmo tempo dizer que não se aproveitam fundos europeus para combater a praga.
Será razoável não se saber quais os prejuízos e pedir fundos europeus para os reparar?
O CDS-PP não revela qualquer seriedade política quando afirma ter apresentado propostas que foram chumbadas pelo Governo e Partido Socialista, quando sabe que as propostas que apresentou eram exactamente as mesmas que já tinham sido executadas ou que estavam a ser executadas pelo Governo Regional. Aliás, a única proposta diferente das que o governo promoveu era a que sugeria que o Governo pagasse as passagens a caçadores de fora da Região para virem caçar para S. Jorge!
O CDS-PP também não revela seriedade ao não reconhecer a redução efectiva da densidade do coelho bravo na zona poente da ilha de S. Jorge, redução que ocorreu, como demonstrado, pelo concurso real das medidas empreendidas pelo Governo dos Açores e do esforço de alguns parceiros, nomeadamente da Associação Agrícola da Ilha de São Jorge, da Associação de Caçadores Jorgense e de alguns autarcas locais, nos quais não encontramos nenhum do CDS-PP.
Por outro lado, o CDS-PP revela má fé politica ao afirmar que o centro de processamento do coelho bravo instalado no matadouro de S. Jorge não funciona por causa das exigências feitas aos agricultores que eles não podem observar, quando, tendo estado na apresentação pública da Portaria que legaliza a comercialização do coelho bravo, sabe que tal é falso, que quem apresenta os coelhos no centro de processamento são os caçadores e apenas quando apresentarem mais de 10 peças de caça para comercialização.
Tal afirmação revela, por outro lado, que o CDS-PP não lê a legislação publicada sobre o assunto, porque se o fizesse, seguramente não diria tal disparate, já que o curso de formação a que fez referência, para já, não é exigível.
GaCS/SRAF







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