quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Governo orgulha-se da obra concretizada em S. Jorge, afirma Vasco Cordeiro na apresentação da nova lancha de pilotos do Porto de Velas


O Governo dos Açores está apostado em “proporcionar cada vez melhores condições para o desenvolvimento da ilha de S. Jorge já que assim está a contribuir para o desenvolvimento de toda a Região” defendeu hoje, na vila de Velas, o Secretário Regional da Economia, Vasco Cordeiro, durante a cerimónia de apresentação da nova lancha de pilotos para o porto local, considerando que o executivo “tem orgulho na obra que tem vindo a realizar nesta ilha”.


De facto, disse, “o conjunto de investimentos realizado no porto das Velas, que superam os 12 milhões de euros, demonstram que esta é uma boa aposta do Governo, que tem orientado os seus investimentos durante a actual legislatura para o reforço da nossa ligação com o Mar e para o aproveitamento de todo o seu potencial económico”. “Em S. Jorge”, acrescentou, “estes investimentos não só constituem uma boa aposta, como demonstram que o Governo tem sabido responder às necessidades da ilha”, estando já a ser projectos novos investimentos, “como é o caso da construção de uma rampa roll on roll off, cuja construção será iniciada brevemente, ou do aumento do porto numa extensão de 150 metros, cujo projecto está neste momento a ser elaborado”.


Entre os investimentos que têm sido concretizados, Vasco Cordeiro destacou a construção dos núcleos de recreio náutico e de pescas, o aumento do parque de contentores e a construção dos edifícios de controlo e de apoio ao porto de recreio. “A entrada ao serviço desta nova lancha de pilotos, como se verificará no futuro, destina-se, precisamente, a melhorar cada vez mais os serviços de assistência às operações marítimas, com um equipamento moderno, capaz da execução de pequenos reboques e também de apoio à evacuação de tripulantes de navios ou a operações costeiras de busca e salvamento”, explicou.


A lancha de pilotos que hoje foi apresentada nas Velas recebeu o nome de João Vaz Corte-Real, capitão donatário de S. Jorge, é a primeira de um lote de quatro encomendada pela empresa Portos dos Açores para operar nos portos do Triângulo e Grupo Ocidental. A segunda embarcação contratada, a “Álvaro Ornelas”, destinada ao porto de S. Roque do Pico entrará em funcionamento na próxima semana, prevendo-se que as restantes duas, destinadas aos portos da Horta e Lajes das Flores, sejam entregues no segundo trimestre do próximo ano. No total, a construção destas quatro novas embarcações representam um investimento superior a 2 milhões de euros.


O Secretário Regional da Economia recordou que na actual legislatura “o Governo dos Açores tem vindo, paulatinamente, a operar uma verdadeira revolução no âmbito do transporte marítimo, seja de passageiros, seja de mercadorias por ter plena consciência que a concretização desta estratégia na Economia do Mar será decisiva no Futuro, e ainda mais relevante numa época marcada por uma grande incerteza, do ponto de vista económico, e por grandes desafios, que convocam o melhor de todos os nós”.


Assim, acrescentou, o reflexo desta estratégia é evidente: “apostámos no transporte marítimo de passageiros durante o Verão, o que proporcionou uma mobilidade sem precedentes entre todas as nossas ilhas, apostámos na construção de infra-estruturas de recreio náutico, que além de melhorarem as condições de entrada de turistas, permitiram o surgimento de dezenas de empresas dedicadas às actividades marítimas, ou que, no caso concreto de S. Jorge, introduzimos os movimentos pendulares com o Pico e o Faial, respondendo a uma antiga aspiração dos jorgenses”.


Desta forma, reforçou, “é através de um trabalho permanente, estou convicto, desta procura constante das melhores soluções que possam acrescentar riqueza às nossas ilhas que os Açores vão conseguir vencer os desafios que aí estão ao dobrar da esquina de um novo ano”.


Para que esses desafios possam ser ultrapassados, Vasco Cordeiro entende que “todos são necessários”: “nesta época em que celebramos a partilha, a união entre todos, devemos saber colher este espírito para dar as mãos em torno de um objectivo comum que vai exigir de todos o seu melhor. Seja na vida familiar, na vida empresarial, ou na actividade de decisor político, vamos precisar de todos para que todos possam vencer as adversidades”, disse.


É, também por isso, acrescentou, que “os Açorianos sabem que podem contar com o Governo dos Açores ao seu lado, procurando soluções, amparando os mais necessitados, dando o seu melhor para que cada uma das açorianas e dos açorianos possa, passada esta tormenta, olhar para trás e dizer: ‘valeu a pena!’”.


Ou seja, “é nosso dever como Governantes de continuar a trabalhar e a erguer o estandarte da Esperança de um futuro melhor para cada uma das nossas ilhas porque elas, têm já, um presente do qual se podem orgulhar, um presente que com a coragem de 5 séculos nos afirma como uma referência para o todo nacional no que diz respeito à boa utilização dos nossos recursos”.


Para Vasco Cordeiro, se é verdade que o percurso que tem sido concretizado pelo Governo dos Açores “não deve ser hiper-valorizado é certo, já que a satisfação do trabalho, do bom trabalho que temos vindo a concretizar de pouco valerá para vencer os desafios actuais, esse bom trabalho não pode também ser desvalorizado, nem continuamente desmerecido, porque o bom trabalho que temos desenvolvido até aqui constitui a melhor garantia do bom trabalho que queremos continuar a concretizar ao colocar os Açores sempre em primeiro lugar”.



GaCS

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