quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Carlos César afirma que os Açores ficam a ganhar na comparação com outras regiões


O Presidente do Governo dos Açores disse esta tarde ser “politica e intelectualmente desonesto fazer uma comparação entre a situação atual – que é a situação da maior crise europeia desde a Segunda Guerra Mundial – e a que havia em 1996, em que não se observavam quaisquer disfunções em termos europeus e internacionais.”



Carlos César, que reagia, a pedido de jornalistas, a críticas da líder do maior partido da oposição na região, acrescentou que, mesmo assim, poder-se-ia fazer uma comparação entre várias regiões neste mesmo período, sublinhando que os Açores ficariam a ganhar nessa comparação.


“De qualquer modo, devo dizer que quando entrei para o Governo, em 1996, tínhamos menos 21 mil pessoas empregadas do que temos hoje; éramos os últimos, em termos do rendimento disponível das famílias, e hoje já ultrapassámos a região Norte, a região Centro e o Alentejo; éramos, também, os últimos em produtividade e hoje produzimos mais; e mesmo com a crise atual, temos hoje mais turistas do que tínhamos em 1996”, afirmou.


O Presidente do Governo, que aludiu também à subida da região no que se refere ao Produto Interno Bruto (PIB), que agora é de 95% da média nacional, disse ainda que “agora fala-se de pobres e do Rendimento Social de Inserção, mas não se falava de pobres em 1996 porque o Governo desconhecia os seus pobres.”


Como acentuou, em 1996 o Governo nem conhecia as pessoas com deficiência, enquanto hoje são acolhidos, tratados e acompanhados mais 400 cidadãos, entre os quais crianças e jovens com deficiências, que não eram acompanhados quando começou a governar.


“Não foi quando entrei para o Governo que estes problemas surgiram entre a população”, disse.



GaCS

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