domingo, 5 de fevereiro de 2012

Carlos César diz que Santa Clara é património dos Açores e garante manutenção de apoios ao clube


Carlos César considera que o Clube Desportivo Santa Clara “é hoje património da Região. É património dos Açores inteiros. Os seus sucessos ao mais alto nível competitivo são sucessos dos Açores. Quando se ouve a descrição ou o relato de um jogo de futebol, não se ouve dizer que é a equipa do Largo Mártires da Pátria, ouve-se dizer que é a equipa dos Açores, que é a equipa açoriana. Portanto é património que vai para além da rua, da freguesia, do município e da ilha”.


O Presidente do Governo dos Açores falava ontem à noite no jantar comemorativo dos 91 anos do Clube Desportivo Santa Clara e, em dia de aniversário, deixou uma prenda aos encarnados de Ponta Delgada. O Governo Regional apoia o clube porque entende que “o resultado da sua ação desportiva, o resultado da sua projeção é bom para os Açores, ajuda os Açores, dá boa nota dos Açores. E é por isso que nós apoiamos significativamente, do ponto de vista financeiro e do ponto de vista logístico, a ação e a atividade do Clube Desportivo Santa Clara, em particular na modalidade do futebol e na sua participação nas competições profissionais”. E esse apoio é para manter.

“No que diz respeito ao Governo Regional”, adiantou Carlos César, “o que eu posso dizer-lhes é que, como nós já fizemos o que a troika mandou fazer agora à Região Autónoma da Madeira - autónoma é um excesso, à Região da Madeira - de retirar-lhes 15% do apoio à atividade desportiva, nós já fizemos isso. Isto significa que, muito provavelmente, o Governo dos Açores tem condições de manter o apoio que tem vindo a prestar, e que prestou nesta época desportiva, ao Clube Desportivo Santa Clara. E isso, confesso-vos, no tempo de hoje, não só é uma notícia difícil de dar como é uma notícia agradável de ouvir”.

Para Carlos César, “o Santa Clara é uma instituição com mais tempo do que a nossa autonomia. Mas é uma instituição que representa também a mesma pujança, a mesma vontade de progredir, de preservar, de desenvolver, de sobreviver, de resistir e de vencer que aqueles que entendem que o autogoverno e o discernimento dos açorianos na governação da sua própria terra constitui uma vantagem”.

Para o Presidente do Governo, “encarar o desporto apenas na sua aceção competitiva e o que isso representa de fugaz, de episódico, de conjuntural, é pouco. E por isso também, julgar uma instituição como o Santa Clara apenas pelo resultado de hoje ou apenas pelo resultado de ontem também é bastante pouco. O Santa Clara é, para nós, uma instituição que partilha com todas as outras e ao mais elevado nível, esta responsabilidade de representar os Açores, de lutar pelos Açores e de dar boa conta dos Açores. E por isso, quer se seja do Santa Clara quer não - eu sou, até sou sócio - nós devemos estar com o Santa Clara desde que estejamos com os Açores”.

Carlos César terminou com um voto e uma saudação. Estima “que todos pensem e que todos trabalhem para que esta instituição tenha um sucesso garantido no futuro e que estes 91 anos signifiquem que a sua perenidade é algo que é indissociável da nossa convivência com as instituições desportivas. Posso por isso dizer sem excesso de partidarismo desportivo: viva o Santa Clara!”.


GaCS

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