quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Vice-presidente do Governo apela à ética e responsabilidade social dos empresários


O Vice-presidente do Governo Regional dos Açores, Sérgio Ávila, afirmou hoje, em Ponta Delgada, que a dificuldade económico-financeira que a Europa atravessa não reside nos défices orçamentais dos países, mas sim inexistência de mecanismos equivalentes de intervenção dos mercados.



Sérgio Ávila, que falava, em representação do Presidente do Governo Regional dos Açores, na abertura do Encontro de Empresários dos Açores, disse na ocasião que a falta de responsabilidade social foi o fator que contribuiu para a conjuntura atual de instabilidade, explicando que o rendimento fácil e artificial que se fez sentir nos EUA deu origem aos problemas financeiros que afetam a Europa.


Nesta reunião de empresários, que pretende debater a Estratégia Europeia de Responsabilidade Social e os referenciais normativos internacionais e nacionais como fatores de responsabilidade, o governante afirmou que a Europa vive a maior batalha desde a sua criação.


De acordo com o Vice-presidente do Governo, o maior desafio nos tempos que correm é saber até que ponto existe consistência entre todos os mercados, sem uma união financeira firme. O problema económico-financeiro “é estrutural e não provém apenas de um determinado país ou governo”, frisou.


Sérgio Ávila explicou, também, que a moeda única necessita de instrumentos que apoiem a sua solidez no mercado e adiantou que é preciso analisar a macroeconomia para assegurar a estabilidade social e empresarial.


Segundo Sérgio Ávila, “o cerne da questão está na criação de instrumentos que possam dominar essa capacidade de intervenção dos mercados”.


O Vice-presidente do Governo Regional dos Açores concluiu que, se toda a Europa não possuir a mesma consistência de pensamento, daqui a alguns anos todos estarão com menos direitos, benefícios e regalias, ou seja, “ficam em causa privilégios conquistados ao longo de vários anos”.



GaCS

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