O Secretário Regional da Agricultura e Florestas visitou, esta sexta-feira, o Viveiro Florestal das Furnas, um espaço que recebe cerca de 15 mil visitantes por ano.
Neste viveiro, que possui uma área útil de 12 mil metros quadrados, produzem-se 22 espécies florestais exóticas, que caracterizam a pitoresca paisagem deste vale, entre elas a Criptoméria japónica, Carvalhos, Cedros, Liquidâmbares e Gingko bilobas (uma espécie que resistiu desde a pré-história), num total de 250.000 plantas.
Em 2007, iniciou-se no local a produção de espécies endémicas sendo que atualmente existe uma área coberta de estufas e casas de sombra de 1800 metros quadrados, onde se encontra a produção das espécies endémicas lenhosas dos Açores.
Anualmente são cerca de 130.000 plantas envasadas que estão aptas a serem usadas nas rearborizações dos Planos das Bacias Hidrográficas, reconversão florestal de áreas de difícil explorabilidade e de elevado risco de erosão (linhas de água e de cumeada), a reabilitação de ecossistemas florestais naturais degradados e para os proprietários florestais, instituições de ensino, autarquias e juntas de freguesia e outras instituições que têm solicitado espécies florestais endémicas que são distribuídas gratuitamente.
As espécies endémicas lenhosas disponíveis no Viveiro das Furnas são o Azevinho, Cedro-do-mato, Faia da terra, Folhado, Ginja do mato, Louro, Pau-branco, Tamujo, Urze, e Uva-da-serra.
No Viveiro das Furnas existe também um Posto Aquícula no qual são produzidas cerca de 14 mil trutas arco-íris para repovoamento das lagoas e ribeiras de São Miguel e um Centro para Repovoamento de Codornizes.
GaCS
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