O Presidente do Governo dos Açores, solicitado pelos jornalistas a dar a sua opinião sobre uma petição, que circula na internet, em favor de uma antecipação das eleições regionais previstas para outubro, desvalorizou a ideia.
"Eu não dou qualquer valor a isso, como não dou à petição que também existe para demitir o senhor Presidente da República", frisou Carlos César.
Confessando sentir tristeza por estar a ocorrer uma crise no final do seu mandato, assegurou ter, no entanto, " indicadores seguros de que os açorianos consideram que eu estou a fazer o melhor que é possível fazer, que o Governo está a fazer o melhor que é possível fazer para superar esta fase de dificuldades."
Como frisou, "o que está a acontecer não é só nos Açores. Basta ligar as televisões e ver que o que está a acontecer agora nos Açores está a acontecer em todo o lado, por todos os países, por todos os lugares."
Carlos César, que afirmou ter lido e estudado as medidas que estão a ser tomadas para debelar a situação nesses lugares - as quais que "são sensivelmente as mesmas ou quase iguais às que nós tomamos aqui nos Açores" - manifestou-se convicto de que "não é possível tomar outras medidas do que aquelas que estamos a tomar e eu espero que elas tenham resultado."
Para o Presidente do Governo Regional está, aliás, à vista, o facto de não ser possível enveredar por outras medidas que não aquelas que o seu executivo tem implementado.
"Ainda ontem, a líder do PSD apresentou uma proposta, em relação ao emprego em áreas de diversificação agrícola, que foi justamente copiada de três medidas que, quarenta e oito horas antes, o Governo Regional tinha apresentado, no âmbito do programa de promoção de emprego e competitividade", fez notar.
Assim sendo, Carlos César retira a conclusão de que "falar é fácil, fazer melhor é que é mais difícil. A líder do PSD gosta de falar, para aparecer duas, três vezes em cada Telejornal, mas, dizer alguma coisa de novo, é que eu não oiço grande coisa."
Concluindo, reafirmou que governa "para ajudar as pessoas e para resolver problemas" e que, "se o PSD e os jornais que domina falam para criar problemas, esse é um trabalho que eles é que têm de fazer."
"Eu não governo por causa das próximas eleições, eu governo porque fui eleito e mandatado nas últimas eleições", afirmou.
GaCS







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