sábado, 2 de junho de 2012
Governo dos Açores empenhado em melhorar as respostas sociais dirigidas à família
O Governo dos Açores, através da Secretaria Regional do Trabalho e Solidariedade Social, “tem vindo a desenvolver, ao longo destes anos, um enorme investimento em recursos técnicos e logísticos com vista a melhorar a qualidade das respostas dirigidas às famílias, às crianças e jovens em risco, através da articulação de inter-serviços e inter-instituições, públicas e privadas, procurando uma maior rapidez na resposta a dar a situações de perigo, bem como uma maior eficácia na cooperação ao nível do diagnóstico e planeamento das ações de atendimento e acompanhamento psicossocial e educativo e na definição de um projeto de vida de cada criança e jovem”.
A afirmação é de Paula Ramos, Presidente do Instituto para o Desenvolvimento Social dos Açores (IDSA), e foi proferida ontem no congresso internacional “Adolescência: Desafios e Riscos”, evento que decorreu na Aula Magna da Universidade dos Açores.
Intervindo no painel “Integração e inclusão social de jovens em risco”, Paula Ramos salientou que tem sido “uma das prioridades do Governo a adoção de políticas públicas determinadas por critérios de justiça social, nomeadamente no que se refere à progressiva eliminação de fatores que afetam todas as famílias em situação de grande vulnerabilidade, destacando-se, neste caso concreto, aquelas em que se encontram crianças e jovens em risco”. Neste contexto, destacou a concretização de medidas que, tanto numa ótica preventiva, como terapêutica, promocional e reparadora, promovem a inserção das crianças e dos jovens.
Paula Ramos assumiu como um dos principais ojetivos da política de intervenção do IDSA a defesa e desenvolvimento da criança e do jovem em situação de risco. A principal meta tem sido, por isso, “procurar responder em tempo útil às necessidades de integração familiar, social e comunitária das crianças e jovens em risco, estruturando apoios necessários por forma a evitar o acolhimento por longos períodos de tempo, garantindo, sempre que possível, o direito fundamental das crianças ou jovem, à família biológica ou adotiva”.
Com base nesse pressuposto, prosseguiu, “O IDSA promoveu a melhoria e qualificação das suas equipas e estruturas de resposta, com a introdução de novas instrumentos e metodologias de intervenção social, destacando-se as de integração familiar e de orientação familiar”.
Por outro lado, e reconhecendo a importância de melhorar as condições em que as crianças e jovens vivem e de intervir junto das famílias cujas crianças e jovens são abrangidas por medidas de promoção e proteção, “entende o IDSA que é indispensável aplicar medidas preventivas destinadas a melhorar o apoio às famílias em geral”. Assim, reforça Paula Ramos, “torna-se necessária uma intervenção o mais precoce possível”. É neste contexto que surge, por exemplo, o projeto piloto de Educação Parental.
Outra das preocupações do IDSA tem sido a de manter as respostas dirigidas aos jovens no âmbito da sua integração e inclusão social. As mesmas foram materializadas na rede regional de Centros de Desenvolvimento e Inclusão Juvenil (CDIJ) e no Centro de Interação e Educação Vivencial (CIEV) de São Miguel.
“Os CDIJ e CIEV são estruturas de âmbito comunitário, vocacionadas para a promoção do desenvolvimento saudável dos jovens que se encontram em situações de risco e facilitadoras de uma verdadeira integração social”, explicou a Presidente do IDSA.
Com a adoção destas medidas, “julgamos estar a contribuir com toda a certeza para uma sociedade mais solidária, com uma consciência coletiva ativa, em que a problemática relacionada com a defesa dos direitos das crianças, dos jovens e das famílias estará no centro das suas preocupações”, concluiu Paula Ramos.
GaCS
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