A Secretária Regional da Solidariedade Social revelou hoje que o Governo dos Açores vai reabilitar e ampliar o edifício do Centro Infantil de Angra do Heroísmo, “O Baloiço”, uma obra inscrita na Carta Regional de Obras Públicas e que está cabimentada no Plano e Orçamento para 2014.
Piedade Lalanda salientou que se trata de um investimento de qualidade, uma vez que permitirá criar novos espaços funcionais, com uma linguagem moderna, que será articulado com o edifício já existente, preservando os elementos característicos da construção original.
A Secretária Regional falava após uma visita às instalações do Centro Infantil de Angra do Heroísmo, que tem valências de creche, jardim-de-infância e atelier de tempos de livres, onde assistiu à apresentação do projeto da obra.
Para Piedade Lalanda, esta obra insere-se “na filosofia implementada” pelo Executivo de "recuperar o edificado”, contribuindo assim para “a vida nos centros das cidades e nas zonas que vão sendo menos residenciais e mais comerciais”.
A Secretária Regional sublinhou também o facto de esta obra estar inscrita na Carta de Obras Públicas da Região, um instrumento de planeamento criado pelo Governo açoriano para calendarizar as intervenções a realizar nesta legislatura, com transparência para a comunidade e para o setor da construção civil.
Piedade Lalanda sublinhou, por outro lado, o papel na inclusão social que este tipo de equipamento potencia, lembrando o trabalho desenvolvido, por exemplo, pelo Centro Infantil de Angra do Heroísmo.
Nesse sentido, sublinhou a importância de se “dar resposta a todos os estratos sociais, particularmente às pessoas mais desfavorecidas”, que, segundo a Secretária Regional, têm nestas instituições uma “oportunidade de deixar os seus filhos em segurança e poderem desenvolver a sua atividade laboral, a sua atividade renumerada”.
Piedade Lalanda frisou ainda o facto de “O Baloiço” ter uma taxa de ocupação de 94 por cento, que considerou ser um “sinal de reconhecimento da comunidade pela qualidade das respostas” e dos próprios recursos humanos da instituição.
A Secretária Regional lembrou a transição para o novo modelo de financiamento, frisando que “mais do que financiar a instituição em si, vamos financiar uma resposta que essa instituição dá à comunidade”.
“Não há dúvidas que uma instituição que tenha a sua capacidade instalada a rentabilizar ao máximo” terá muito “mais segurança e muito mais estabilidade no novo modelo de financiamento”, frisou, salientando que “o quadro de pessoal que possui a instituição está a ser rentabilizado ao máximo no número de crianças que pode receber”, sendo, por isso, “uma referência” para as Instituições de Solidariedade Social e para a rede de equipamentos sociais.
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GaCS
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