segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Rodrigo Oliveira destaca "determinação dos nordestenses" nas comemorações dos 500 anos da elevação a concelho

O Subsecretário Regional da Presidência para as Relações Externas elogiou a “determinação dos nordestenses" que, ao longo de cinco séculos, "afirmaram a sua identidade e enfrentaram os desafios e contrariedades da Natureza”.

“No caso do Nordeste, a geografia vale ainda mais do que a História, pois durante 500 anos o desenvolvimento e afirmação do concelho foi claramente marcado pelas características únicas do seu território e, até há pouco tempo, pelo isolamento”, afirmou Rodrigo Oliveira, que falava na cerimónia que assinalou o início das comemorações dos 500 anos da elevação do Nordeste a Concelho.

“Celebrar esta data representa, assim, afirmar a singularidade do Nordeste no contexto dos Açores, deste concelho de terras altas e de lombas, de vales profundos e de grotas, de ribeiras e moinhos, de pontas e seus belíssimos miradoiros, do Pico da Vara, de reservas naturais, de florestas e do priolo, mas também de mar e sempre de uma cuidada, serena e inigualável beleza”, frisou o Subsecretário Regional.

Nesta cerimónia foi apresentado o logótipo das celebrações dos 500 anos do Concelho, uma imagem que Rodrigo Oliveira considerou ser “muito bem conseguida e em torno da ponte dos sete arcos”.

O Subsecretário Regional salientou “a riqueza patrimonial e o simbolismo das pontes de um concelho cuja história foi marcada pelo isolamento, desde a ponte da Ribeira das Coelhas, do século XVIII, à ponte dos sete arcos, no século XIX, passando pelas pontes da Autonomia, no século XX, que culminaram nos impressionantes viadutos das SCUT, que abriram o Nordeste ao século XXI”.

“O Nordeste, hoje e depois da ligação das SCUT, é uma terra de futuro, não mais isolada e com uma inquestionável riqueza em áreas como a agricultura, a exploração florestal e o desenvolvimento do turismo de natureza”, defendeu Rodrigo Oliveira.

Na sua intervenção, salientou que a criação dos concelhos nos Açores representam “uma primeira manifestação da Autonomia e da faculdade dos açorianos assumirem a defesa dos seus interesses”, frisando ser um dever “homenagear todos aqueles que serviram o concelho ao longo destes cinco séculos, com a proximidade e a legitimidade do poder local, num conjunto de desafios que se renovaram ao longo dos tempos, desde a luta por um celeiro nos primórdios do povoamento, à criação de um hospital no século XIX, pelas mãos de António Alves de Oliveira, um dos filhos maiores do Nordeste”.

Rodrigo Oliveira elogiou a Câmara Municipal de Nordeste pelo programa de festividades, que visa marcar os 500 anos da elevação a vila e a criação do concelho, a 18 de julho de 1514.



GaCS

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