segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Cooperação territorial Açores-Madeira-Canárias vai ser estendida à Mauritânia e ao Senegal

O novo Programa de Cooperação Territorial Madeira-Açores-Canárias para o período de programação comunitário 2014-2020 vai ser submetido à aprovação da Comissão Europeia a 22 de setembro.

O documento esteve a ser objeto de acerto dos últimos detalhes sobre conteúdos e âmbito do novo programa num reunião realizada em Madrid, com a participação de uma representação do Governo dos Açores liderada por Rui Amman, Diretor Regional do Planeamento e Fundos Estruturais, um departamento da Vice-Presidência.

No encontro esteve em particular destaque a análise dos contributos obtidos de entidades regionais, decorrentes do processo de consulta pública efetuado à versão preliminar do Programa, os quais foram tidos em conta na reavaliação das propostas.

Neste novo período, para além da participação das Regiões Ultraperiféricas da Madeira, dos Açores e das Canárias, o espaço de cooperação foi alargado a países terceiros, designadamente Cabo Verde, Mauritânia e Senegal, tendo como objetivo aumentar o espaço natural de influência socioeconómica e cultural e as possibilidades de cooperação efetivas entre as regiões.

Com estas alterações, os promotores de projetos dos Açores, desde que em parceria com parceiros das Canárias e/ou daqueles países, poderão desenvolver ações e projetos de cooperação que ultrapassem as fronteiras europeias, abarcando qualquer espaço a nível mundial, o que projeta o interesse desta possibilidade, designadamente na área da internacionalização.

Este novo programa, financiado pelo fundo estrutural comunitário FEDER com uma dotação para os Açores de mais de 11 milhões de euros, também prevê intervenções nas temáticas relacionadas com a valorização do conhecimento, através da investigação e inovação.

Está igualmente prevista a sua capacidade de integração em redes de conhecimento, com a melhoria da competitividade das PME em matéria de adaptação às alterações climáticas e prevenção e gestão de riscos, com a proteção do meio ambiente e a eficiência dos recursos e com a capacidade institucional e eficiência da administração pública, abrindo-se novas oportunidades aos promotores açorianos.



GaCS

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