O Secretário Regional da Educação e Cultura defendeu hoje, em Angra do Heroísmo, que a Inspeção Regional de Educação tem que ter "um programa de atividades” para que “seja efetivamente benéfica para o sistema educativo regional”.
Avelino Meneses, que falava no final de uma audiência com o Presidente do Sindicato dos Inspetores de Educação e do Ensino (SIEE), José Calçada, adiantou que aquela inspeção “não pode ser constituída por um grupo de inspetores que se limita a fazer inquéritos, a correr de escola para escola a resolver problemas urgentes”.
“A Inspeção Regional de Educação deve ser cada vez mais preventiva e menos repressiva, cada vez mais profilática e menos terapêutica, cada vez mais diligente, que esteja cada vez mais no terreno e cada vez menos burocrática, ou seja, fechada num gabinete”, frisou.
Nesse sentido, o encontro com o presidente do SIEE permitiu falar sobre “uma Inspeção que trabalhe com as escolas, que jamais possa trabalhar contra as escolas”.
Avelino Meneses referiu, ainda, que a Inspeção Regional de Educação está dotada dos meios humanos suficientes para o desempenho das suas atividades, os quais deverão, no decurso do corrente ano letivo, receber formação com vista à “familiarização com questões novas da profissão”.
GaCS
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