quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Promoção da empregabilidade é “determinante” para o sucesso das políticas de saúde mental, afirma Andreia Cardoso

A Secretária Regional da Solidariedade Social afirmou hoje, em Ponta Delgada, que a promoção da inclusão por via da empregabilidade é uma condição “determinante” para o sucesso das políticas na área da saúde mental.

“Trabalhamos para detetar precocemente, oferecemos apoio, lutamos pela inclusão e contra a discriminação, estimulamos a participação e procuramos promover a empregabilidade, aspeto determinante para a inclusão deste público”, afirmou Andreia Cardoso, que falava na abertura do Seminário sobre Avaliação e Intervenção em Saúde Mental.

Para Andreia Cardoso, “independentemente de todas as questões tradicionalmente ditas como trabalho em saúde mental, o nosso enfoque deve ser essencialmente nesta área, na promoção da inclusão por via da empregabilidade, que é um aspeto determinante para o sucesso das políticas que queremos todos implementar”.

“Juntos, de facto, podemos mesmo fazer a diferença e dar a todas as pessoas que lutam para gerir a sua condição mental uma oportunidade igual de acesso à vida feliz e realizada que merecem”, frisou a Secretária Regional.

Na sua intervenção, Andreia Cardoso salientou a importância do tema em análise neste encontro, recordando que “as epidemias infeciosas estão hoje largamente controladas, a maioria das doenças do corpo, físicas, começam a ceder perante a incessante luta da Humanidade para encontrar as suas causas e curas, mas o entendimento público, o tratamento e a prevenção das doenças mentais não registou, em comparação, os mesmos progressos desde o início da história moderna”.

“As patologias mentais estão entre os nossos problemas de saúde mais críticos. Ocorrem com mais frequência, afectam mais pessoas, requerem tratamentos mais prolongados, causam mais sofrimento às famílias dos doentes, monopolizam mais recursos humanos e constituem um dos pontos críticos das finanças pessoais das famílias, mais que qualquer outra condição”, afirmou.

Andreia Cardoso salientou que “as pessoas com problemas de saúde mental enfrentam não apenas a luta para gerir as suas condições ou a falta de meios para o fazer, mas também o estigma de que são vítimas”, considerando, por isso, “imperativo que demonstremos o nosso respeito por todos os que atravessam situações semelhantes, fazendo o nosso melhor enquanto sociedade para refletir sobre esta matéria, conscientes de qual deve ser o nosso papel”.


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GaCS

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