segunda-feira, 27 de junho de 2016

Centro de Investigação Internacional nos Açores irá aumentar colaboração transatlântica, afirma Brito e Abreu

O Secretário Regional do Mar, Ciência e Tecnologia salientou hoje, em Ponta Delgada, a importância de “aumentar a colaboração transatlântica no estudo dos oceanos, da climatologia e do espaço”, acrescentando que “faz sentido instalar nos Açores um centro de investigação internacional”.

Fausto Brito e Abreu falava no segundo workshop 'Atlantic Interactions: Knowledge, Climate Change, Space and Oceans', organizado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia para debater a criação nos Açores de um centro do estudo internacional sobre o espaço, as alterações climáticas e o oceano.

Na sua intervenção, Brito e Abreu frisou que o arquipélago possui “infraestruturas, conhecimento e a proximidade a fenómenos” nestas áreas de estudo, referindo que “o centro de investigação poderá ter a sua sede na ilha Terceira, mas estará repartido por várias ilhas, tirando partido das infraestruturas espaciais de Santa Maria, das infraestruturas de investigação científica sobre oceanos existentes no Faial e das infraestruturas ligadas ao estudo do clima das ilhas Graciosa e Pico”.

O Secretário Regional afirmou ainda que “o passo seguinte” para a implementação deste centro passará pelo estudo do seu financiamento através, por exemplo, do Fundo Regional para Ciência e Tecnologia, da Fundação para a Ciência e Tecnologia e de fundos comunitários, nomeadamente o programa Horizonte 2020, acrescentando que as instituições internacionais associadas a este centro trarão as suas fontes de financiamento próprias.

O titular da pasta da Ciência afirmou que a Comissão Europeia está “bastante positiva” em relação a este esforço para a criação de um centro de investigação nos Açores, frisando que serão apresentadas em Bruxelas, em setembro, “uma agenda de investigação, bem como propostas de infraestruturas a serem montadas” na Região.

O evento realizado hoje em Ponta Delgada contou com a presença do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, e cerca de meia centena de especialistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), da NASA e de vários institutos e universidades americanas e portuguesas.

Este foi o segundo de uma série de três workshops, tendo o primeiro sido realizado em Nova Iorque, no início de junho, enquanto o terceiro vai realizar-se em Bruxelas, no final de setembro.

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GaCS

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