sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Parque Natural de São Jorge vai agregar seis áreas protegidas



O Secretário Regional do Ambiente e do Mar anunciou hoje, na Horta, que o futuro Parque Natural de São Jorge irá agregar, sob a tutela de uma única entidade, as seis áreas protegidas que actualmente existem naquela ilha do Grupo Central do arquipélago.

A informação foi avançada por Álamo Meneses no final de uma audição, por videoconferência, com a Comissão Permanente dos Assuntos Parlamentares, Ambiente e Trabalho da Assembleia Legislativa, que esta manhã esteve reunida em Ponta Delgada para apreciar uma proposta de diploma que visa criar o Parque Natural de São Jorge.

Segundo especificou o governante, da nova estrutura de gestão da conservação da natureza em São Jorge farão igualmente parte as áreas que, ao longo do tempo, foram declaradas como Zonas Especiais de Conservação (ZEC) e as Zonas de Protecção Especial (ZPE), no âmbito da Directiva Aves da União Europeia.

Álamo Meneses explicou ainda que o que o parque faz, basicamente, é congregar todas as áreas protegidas existentes – sejam elas protegidas por legislação regional ou comunitária –, estabelecer um conjunto de zonas tampão em torno delas, por forma a garantir a protecção dos valores que estão em causa, e criar depois a figura do director do parque natural de Ilha, que ficará com a responsabilidade de fazer uma gestão única de todo aquele espaço.

Para o Secretário do Ambiente, a criação próxima deste parque “é mais um passo” no sentido da conclusão do processo que conduzirá à criação de nove Parques Naturais de Ilha e do Parque Marinho dos Açores.

Conforme observou o governante, a partir de agora ficam em falta apenas os Parques Naturais das Flores e da Terceira, no que respeita aos parques terrestres, e o Parque Marinho dos Açores, que terá por missão a gestão das áreas fora do mar territorial dos Açores que têm interesse para a conservação.

Todavia, adiantou Álamo Meneses, “esses parques estão neste momento com os respectivos diplomas elaborados e terão também um desenvolvimento célere, ao longo dos próximos meses”.




GaCS/FG

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