O ensino de medicina na Universidade dos Açores constitui uma aposta sólida com vista a preencher os quadros em falta no Serviço Regional de Saúde bem como os lugares que ficarão vagos com a passagem à reforma de alguns profissionais, disse hoje o Secretário Regional da Saúde.
No discurso proferido na cerimónia “Seis anos de Medicina nos Açores”, promovida pela Universidade dos Açores, Miguel Correia considerou que “foi uma aposta ganha pela Universidade e, consequentemente, ganha pela Região Autónoma dos Açores”.
Atendendo a que já estão em formação, cerca de 210 alunos, se muitos desses médicos optarem por trabalhar nos Açores, podemos acreditar, disse o Secretário da Saúde que “nos próximos 3 a 5 anos, poderá ficar resolvida uma parte importante das necessidades de profissionais no Serviço de Saúde nos Açores”.
Certamente que muitos serão levados pelo chamamento dos grandes centros e outros, que vieram do continente português, pela proximidade da terra natal e dos familiares.
Mas, o contacto com os serviços de saúde da Região, o tempo que aqui passaram e os laços que porventura criaram, poderão ser importantes incentivos para a escolha destas ilhas para local de trabalho.
Na ocasião, o Secretário da Saúde elogiou a universidade açoriana que em cada momento tem sabido encontrar soluções para dar resposta às necessidades formativas da região inovando e adaptando-se às necessidades do mercado de trabalho.
“Assim, ao mesmo tempo que se colocam os Açores na linha da frente das tecnologias no sector da saúde, se cimenta no campo humano o conhecimento e a ética”, concluiu Miguel Correia.
A cerimónia de hoje assinalou o fim do curso dos primeiros alunos matriculados no ensino de medicina nos Açores.
GaCS/RC
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