Movimento estudantil deve assumir o papel de agente reformista da sociedade

A Gala do 30º Aniversário da Associação Académica da Universidade dos Açores, decorreu ontem ao final da tarde na Aula Magna daquela instituição.

Durante a sessão solene, o Director Regional da Juventude, Bruno Pacheco, que falava em representação do Presidente do Governo, apelou aos estudantes universitários para serem verdadeiros agentes reformistas da sociedade açoriana.

Bruno Pacheco referiu que “a nossa sociedade necessita da vossa energia, da vossa irreverência, para continuarmos a trilhar o caminho do desenvolvimento” e que “sem a Vossa capacidade de iniciativa, obviamente que não teremos tanta pujança na construção de uma melhor sociedade”.

Numa cerimónia que contou com a presença do Reitor da Universidade dos Açores, bem como com antigos presidentes da Associação Académica, o Director Regional deu os parabéns aos estudantes da universidade por terem uma associação que chega aos trinta anos de actividade. “Estou certo que nem tudo correu bem nesses anos. Contudo, também estou certo que todos os dirigentes deram o seu melhor, deram um pouco da sua vida, em função de um projecto colectivo”. Por outro lado, e referindo-se ao actual momento, Bruno Pacheco considerou que a Associação Académica está a dar passos interessantes, muitos deles em parceria com o Governo dos Açores, desenvolvendo projectos que podem ser inovadores. Assim sendo, referiu o facto dessa associação estar envolvida com os serviços de acção social e com a Direcção Regional da Juventude no desenvolvimento de um gabinete de atendimento aos jovens, perspectivando-se, a curto prazo, a apresentação de mais dois projectos, em parceria com o Governo: a criação de uma júnior empresa e um projecto de voluntariado.

Contudo, como disse o Director Regional, “devemos ser mais exigentes, mais ambiciosos. Por isso, o Governo dos Açores espera que, por parte da Associação Académica, surjam mais desafios, diferentes dos actuais e que fujam dos estereótipos pelos quais muitas vezes as associações académicas são catalogadas”. Por isto, deixou o desafio da Associação Académica assumir um outro papel social, ajudando, por exemplo, na projecção internacional dos estudantes da academia açoriana, sendo, por exemplo, promotores de projectos de voluntariado a nível europeu.

Num apelo ao sentido cívico dos dirigentes, bem como dos estudantes, Bruno Pacheco mostrou a confiança que o Governo tem na juventude açoriana. “Hoje temos a certeza que a nossa juventude está diferente para melhor. Fruto dos mecanismos que temos posto à disposição de todos, podemos dizer, com plena convicção, que os jovens açorianos têm outra mundividência, têm outra capacidade de ver o mundo. Isto, claro está, terá repercussões na nossa sociedade, pois, acreditamos plenamente, que os jovens açorianos, como cidadãos do mundo, poderão influenciar, ainda mais, a forma como nos projectamos no mundo.



GaCS/DRJ