sábado, 6 de novembro de 2010

O desenvolvimento económico e ambientalmente sustentável está na base de sociedade socialmente mais justa



As políticas do Governo Regional, face ao contexto de uma ditadura económica internacional, são executadas com o objectivo de solucionarem as situações mais difíceis e, ao mesmo tempo, respondem aos múltiplos problemas que se colocam à sociedade açoriana.

O Governo dos Açores assume e responde perante as preocupações associadas ao desenvolvimento económico, mas também inclui, nesta perspectiva, a resolução das questões sociais e ambientais, numa visão de futuro.

A mensagem foi transmitida ao início da tarde pelo Secretário Regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos, que defende que nos Açores “lutamos por uma sociedade solidária. A nossa centralidade atlântica fez com que os Açores fossem um local de cruzamento de saberes e de experiência que nos enriquecem, somos uma sociedade moderna, mas nunca esquecemos o cumprimento dos parâmetros de um desenvolvimento sustentável”.

José Contente, que presidia à sessão de encerramento do seminário Coesão, Território e Economia, sublinhou que os Açores, ao nível do desenvolvimento, podem ser um estudo de caso porque as políticas públicas evitam repetir os erros de outras regiões mais desenvolvidas, a fim de garantir um crescimento estruturado, socialmente justo e ambientalmente sustentável.

“O mundo gerou uma entropia tão grande à volta das questões económicas e sociais, hoje em dia as palavras com o prefixo “eco” são fundamentais na actuação de qualquer responsável que todos os dias tem a missão de lutar por uma sociedade melhor”, acrescentou.

O governante entende que, hoje em dia, o maior desafio dos políticos é a própria integração da representação dos movimentos dos valores e do que se passa na sociedade, sem se cingir exclusivamente a um projecto.

No entanto, reconhece que preexiste uma dificuldade na “chamada representação e representatividade, este é um desafio permanente para quem todos os dias tem que tomar decisões e que num período difícil, como aquele que nós atravessamos, tem que procurar ser justo e isso, mais que um conceito, é um valor que os responsáveis devem aplicar nos dias de hoje”.

Esse grau de exigência é claramente ampliado numa sociedade pequena, como é o caso dos Açores, com cerca de 250 mil habitantes, onde se exerce uma política de proximidade.

“Os cidadãos exigem mais de nós, políticos, porque encontram-nos na rua, no hipermercado, confrontam-nos com os seus problemas e exigem-nos que encontremos soluções para esses mesmos problemas”, disse José Contente, defendendo a postura pró-activa que se exige dos governantes e que nos Açores tem funcionado em prol de uma sociedade mais social, territorial e ambientalmente mais justa.

O Secretário Regional descreveu a actuação do executivo açoriano como uma “mão amiga que sabe entender e atender às expectativas dos cidadãos”, que diariamente tem como missão o bem comum e o alcance de uma sociedade equilibrada, “e isso faz-se nos Açores com convicção, com empenhamento e com políticas sociais que todos os dias buscam a justiça e a equidade a par do desenvolvimento”, concluiu.



GaCS/VS

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