A economia dos Açores convergiu significativamente, em 2008 e 2009, para a média nacional e para a média europeia

O Governo Regional congratula-se com os dados divulgados, hoje, pelo INE relativos às contas regionais de 2008 e 2009, nomeadamente com a significativa convergência verificada nos últimos dois anos, quer para a média nacional, quer para a média europeia.

No ano de 2008, o PIB dos Açores registou uma taxa de crescimento real do PIB de 2,8% quando a economia nacional estagnou (0,0%) e a União Europeia a 27 não foi além de 0,5%, ou seja, nesse ano, os Açores cresceram a um ritmo cinco vezes superior à média dos 27 países da UE. Também no ano de 2009, a economia regional teve um desempenho significativamente melhor que a economia nacional (quebra de -2,5%) e que a economia europeia (contracção de -4,2%), tendo os Açores registado apenas uma variação negativa de 0,3%.
Estes dados comprovam que os Açores foram a região do país com o melhor desempenho nos anos de 2008 e 2009.

Com a informação agora disponibilizada, o PIB per capita dos Açores representa já 77% da média dos países da União Europeia tendo-se acentuado a convergência nos últimos dois anos com a média de produção e rendimento da UE. Isto é, nos últimos 2 anos os Açores cresceram mais 6 p.p. que o conjunto da Europa. Com estes dados a actividade produtiva per capita dos Açores atinge também 96% da média nacional, ultrapassando a Região do Alentejo, depois de já ter ultrapassado o Norte (em 1999) e o Centro (em 2001).

O Rendimento Disponível das famílias dos Açores atingiu já, em 2008, a média nacional, significando assim que nesse ano o poder de compra dos açorianos cresceu mais que o do país e continua acima dos índices das regiões do Alentejo, Norte e Centro.

Também a produtividade da região teve comportamento positivo, continuando superior à média nacional e atingindo já 105% e crescendo 4 p.p. relativamente a 2007.

Os dados hoje divulgados confirmam que o Governo Regional tinha razão quando referia que tomaria as medidas necessárias para que os efeitos da conjuntura internacional adversa chegassem mais tarde aos Açores e, que tivessem na região impacto muito menor que na União Europeia e que no País.


GaCS/FV