Já está a ser implementado na Região, o projecto-piloto de dinamização das comissões de Protecção das Crianças e Jovens em Risco (CPCJ) na Modalidade Alargada, que envolve 22 comissões, das quais três são dos Açores, nomeadamente: as CPCJ de Lagoa, Vila Franca do Campo e Praia da Vitória.
As informações foram avançadas hoje pela Directora Regional da Solidariedade e Segurança Social, à margem da reunião com a CPCJ da Lagoa para a implementação do referido projecto-piloto.
A iniciativa visa implicar os membros da comissão alargada em práticas reflexivas e de autoavaliação, reforçar a capacidade de planear, agir estrategicamente e promover o compromisso colectivo com o desenvolvimento do projecto, reforçando, assim, o papel desta comissão que tem como competências desenvolver acções de promoção dos direitos e de prevenção das situações de perigo para a criança e jovem.
Segundo Paula Ramos, após a implementação do projecto-piloto na Região, cada comissão irá elaborar “um relatório detalhado da realidade concelhia, das suas problemáticas e de medidas com vista a combater estas problemáticas”. As conclusões deste trabalho serão, posteriormente, entregues a todas as CPCJ dos Açores e culminará na divulgação e disseminação de boas práticas.
Falando sobre a actuação das CPCJ dos Açores, a Directora Regional realçou que “a institucionalização de crianças deve ser só em última instância”, sendo que a medida de manutenção da criança no seu meio natural de vida é o instrumento mais aplicado pelas comissões.
GaCS/SM
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