
O Governo dos Açores resolveu criar um grupo de trabalho interdepartamental para analisar “os efeitos da dispensa de trabalhadores da obra das SCUT e apresentar propostas concretas para a sua reintegração no mercado de trabalho e monitorização minuciosa desse processo”.
A informação é do Secretário Regional da Presidência e foi avançada hoje durante a apresentação do comunicado da reunião do Conselho do Governo, realizado quinta-feira.
Conforme referiu André Bradford, as obras em curso das SCUT “empregam, directa ou indirectamente, um número muito significativo de trabalhadores, tendo assim um impacto importante no nível de emprego na ilha de S. Miguel e na manutenção do rendimento de muitas famílias”.
Por essa razão, adiantou o governante, “importa conhecer a dimensão e a natureza actual e exacta do emprego envolvido, bem como das empresas contratadas, especialmente as regionais”, para que o Governo possa “agir adequadamente sobre as consequências do termo dessas obras a nível laboral e empresarial e prever medidas futuras necessárias para assegurar a minimização de impactos negativos”.
Na sua reunião de quinta-feira, o Governo autorizou também a celebração de um contrato anual entre a Região Autónoma dos Açores e a Administração dos Portos do Triângulo e do Grupo Ocidental, S.A. (APTO, S.A), no montante de global de 1.562.285 de euros.
De entre as diversas empreitadas englobadas nesse contrato, cujo valor global ascende a cerca de 10,5 milhões de euros, destacam-se as da reabilitação da cabeça do molhe e o prolongamento do cais comercial do porto das Lajes das Flores, o prolongamento do cais comercial do porto das Velas, o novo terminal de passageiros e a construção do sector de recreio náutico do porto da Madalena e a construção de rampas roll on-roll off nos portos da Horta, Velas, São Roque, Lajes das Flores e Calheta de S. Jorge.
GaCS/FG
Sem comentários:
Enviar um comentário