quinta-feira, 7 de julho de 2011

Carlos César partilha da indignação geral pela baixa dos “ratings” nacional e regional



O Presidente do Governo dos Açores classificou hoje de injusta e injustificada a atitude adoptada pela agência “Moody´s” de baixar o “rating” de Portugal e, consequentemente, dos Açores.

Para Carlos César – a quem os jornalistas pediram, hoje, na Horta, um comentário sobre o assunto –, não só aquela agência “prejudica os esforços que os portugueses, no seu conjunto, estão a fazer para recuperar da situação actual”, como também não tem em conta “a determinação com que o actual Governo da República e a oposição, em conjunto, estão a trabalhar para tomar as medidas adequadas à recuperação financeira do país.”

Sublinhando que, no que respeita aos Açores, a baixa do “rating” decorre do ajustamento automático que é feito em função da notação dada ao país, Carlos César disse que o mesmo aconteceu com autarquias, empresas, bancos.

A diferença “é que o nível dado aos Açores é, ainda assim, melhor do que o nível dado à Madeira”, frisou o governante, para acrescentar que, “de qualquer modo, nós não atribuímos credibilidade à classificação que é feita pela “Moody´s” e seguimos, nessa matéria, toda a indignação que tem trespassado o país, os principais responsáveis europeus, os principais responsáveis nacionais, na condenação da atitude dessa agência.”

Na sua opinião, “falar agora mal da situação financeira dos Açores com base numa classificação de uma agência que todos nós condenamos na forma que ela utilizou de classificar o nosso país é, no mínimo, não direi antipatriótico, mas pouco ajustado”.

De qualquer forma, o Presidente do Governo ressalvou que, do ponto de vista dos Açores, a notação não tem um efeito imediato prejudicial, “na medida em que, ao contrário da Madeira, não temos este ano dívida vencida, ou seja, não temos necessidade de refinanciamento, não vamos ao mercado e, por isso, não seremos imediatamente prejudicados por essa baixa na notação.”



GaCS/CT

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