O Centro de Saúde das Flores já dispõe de uma câmara hiperbárica, a terceira a entrar em funcionamento nos Açores, depois das que estão instaladas nos hospitais de Ponta Delgada e Horta.
Ao visitar esta manhã as instalações daquela unidade de saúde onde se encontra instalado o novo equipamento, o Presidente do Governo Regional destacou a importância da câmara para o Grupo Ocidental para compensar o seu isolamento territorial e, consequentemente, a distância e o tempo que isso implica para o acesso a outras unidades de saúde melhor apetrechadas.
“Esta câmara hiperbárica corresponde também a mais um investimento que realizamos aqui neste centro de saúde”, realçou, lembrando que há poucos meses foi inaugurada a valência de hidroterapia.
O novo equipamento permitirá, para além de tratamentos a vítimas de acidentes de mergulho – designadamente os decorrentes de descompressões mal efectuadas – tratar problemas de intoxicação por monóxido de carbono, de queimaduras graves e do tratamento do pé diabético, entre outras patologias.
Salientando que esta área da medicina não está ainda muito desenvolvida no país, realçou o facto de só haver duas câmaras hiperbáricas em todo o continente e uma na Madeira, abrindo-se agora, nas Flores, a possibilidade de o respectivo centro de saúde estar dotado de um equipamento que lhe permitirá melhorar, de forma significativa, os serviços que presta.
“Vamos fazendo este esforço”, disse Carlos César, que chamou a atenção para o facto de a Saúde, ao lado da Educação, “constitui a área de maior peso nas nossas despesas de funcionamento e, até, em algumas componentes de investimento, mas é necessário – e compreende-se isso – à luz da dispersão territorial.”
O Presidente do Governo registou, por fim, que tem sido normal o funcionamento do Centro e Saúde das Flores, referindo, a propósito, que “a aplicação das taxas moderadoras tem sido compreendida, em geral, pela população.”
GaCS/CT
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