Reabilitação da rede viária no Corvo corresponde à capacidade de resposta da construção civil local

O Secretário Regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos elegeu hoje a ilha do Corvo como exemplo da reforma viária regional, ilha onde 95 por cento das estadas regionais já foram intervencionadas, preenchendo a capacidade de resposta da ilha ao nível da construção civil.

José Contente, que presidiu à cerimónia de assinatura do contrato de empreitada de pavimentação de um troço na Estrada Leste, na ilha do Corvo, no âmbito da visita estatutária, sublinhou que o Governo Regional “dá como exemplo a ilha do Corvo para, a partir da ilha mais pequena, exprimir a nossa satisfação com a reforma viária estruturante que temos feito em todas as ilhas. No caso do Corvo, estas empreitadas têm um significado expressivo ao garantirem boas acessibilidades, mas também porque servem a actividade económica em geral e a construção civil local, em particular”.
Actualmente, a rede viária corvina está já reabilitada quase na totalidade e esta empreitada, de cerca de um quilómetro, à dimensão local, representa mais um importante investimento público. José Contente afirmou que as obras da tutela têm sido faseadas de forma a dar capacidade de resposta à oferta que a ilha tem ao nível das empresas de construção civil. José Contente sublinhou que é isso que deve ser feito em todas as ilhas, sobretudo nas mais pequenas nas quais, pela sua dimensão e capacidade de oferta, “estas empreitadas têm outra dimensão: correspondem à lógica da eficácia custo/benefício e da boa gestão e aplicação de dinheiros públicos”.
A empreitada de pavimentação de um troço de 750 metros na Estrada Leste – entre o Outeiro da Roça e a Ribeira da Ponte – consiste na construção do sistema de drenagem, pavimentação de toda a extensão a intervencionar e de dois viadutos, um investimento superior a 170 mil euros.
O governante referiu que esta empreitada, na ilha do Corvo, é importante para aqueles que ali circulam diariamente, mas serve essencialmente as explorações agrícolas porque se trata de uma zona com vocação agrícola uma vez que aquela zona serve muitas explorações. “O Corvo tem estas particularidades e isto traduz um sistema viário da ilha serve as pessoas em várias actividades gerais, não só as acessibilidades ao Caldeirão, como também a zona onde existem explorações agropecuárias”, acrescentou o Secretário Regional.



GaCS/VS