sexta-feira, 8 de julho de 2011

Secretário da Economia considera que entrada da YDreams nos Açores é importante contributo para afirmação internacional da Região



A criação da YDreams Atlantico representa “um dia feliz para a captação de investimento externo para os Açores”, defendeu hoje, em Ponta Delgada, o Secretário Regional da Economia, durante a celebração de um protocolo de cooperação entre a YDreams, uma das mais reputadas empresas internacionais no campo das novas tecnologias, e a Agência para a Promoção de Investimento dos Açores (APIA).

O protocolo hoje assinado destina-se a apoiar a constituição da empresa YDreams Atlantic, uma Spin-Off da YDreams, com sede nos Açores, e que terá por objectivo desenvolver projectos e tecnologias diferenciadoras, apostando fortemente na componente de investigação em áreas já existentes na empresa e ainda em áreas estratégicas e com mais-valias para a Região, designadamente, em Energia e Robótica Marinha, “duas das áreas de grande valor para a região” e de grande “potencial estratégico para os Açores”, defendeu o governante.

Segundo o Secretário Regional da Economia, “este projecto, é por isso, em primeira análise, um motivo de reconhecimento do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelo Governo dos Açores, quer na criação de condições de afirmação da nossa região na área da Ciência e Tecnologia, quer no sentido de captar para os Açores investimento que se possa afirmar como uma mais-valia para o nosso tecido empresarial e que, sobretudo, possa valorizar as nossas potencialidades endógenas”.

Além deste factor, acrescentou o governante, a instalação da YDreams na Região demonstra, igualmente, “que o Governo dos Açores tem vindo a trabalhar, activa e empenhadamente, para a captação de projectos que se possam afirmar como contribuintes para o nosso desenvolvimento”.

Para Vasco Cordeiro, o acordo hoje assinado vem também comprovar o acerto da estratégia que tem sido seguida em diversas áreas: “na verdade, foram os governos do Partido Socialista que introduziram no léxico empresarial regional a investigação, a inovação e as novas tecnologias, e com este projecto os Açores ganharão posicionamento ao nível da utilização e aperfeiçoamento de novas tecnologias e investigação aplicada, bem como o fomento da adopção de tecnologias avançadas e inovadoras em áreas como a Ciência, as Comunicações e a Educação, ou na criação de sinergias a nível académico e empresarial nos âmbitos regional, nacional e internacional”, disse.

“As vantagens para os Açores deste projecto não se ficam apenas por aqui”, disse ainda o governante, considerando que “a instalação da YDreams nos Açores, sendo feita através da criação de uma nova empresa e não apenas pela extensão de uma das suas filiais já existentes, vai também provocar um efeito de arrastamento na promoção e divulgação das potencialidades da Região, em especial junto dos mercados onde existe grande propensão para o investimento nestas novas áreas económicas”.

Segundo Vasco Cordeiro, a estas vantagens, “acrescem outros ganhos imediatos, como sejam a sedeação nos Açores de recursos humanos altamente qualificados, com a criação prevista de 25 postos de trabalho directos – o que resulta também num benefício muito significativo para a nossa região, que assim ganha massa crítica em áreas hoje fundamentais –, e de uma previsão de volume de vendas estimado de 5 milhões de euros anuais”.

O governante destacou ainda o facto da Região demonstrar que “continua a merecer a confiança de investidores: ”temos tido as instituições bancárias como parceiras e temos, de forma concertada e consensual, reforçados os estímulos ao investimento e ao empreendedorismo. Procurando excepcionar o que é excepcionável, seguimos atentos, disponíveis e com respostas para a crise”, acrescentou, garantindo que o Governo irá prosseguir “empenhadamente, o seu trabalho na defesa das empresas, dos trabalhadores e das famílias açorianas”.

Por fim o governante destacou o papel da APIA na desenvolvimento deste projecto considerando que esta “continua assim a cumprir a missão para a qual foi, em boa hora criada, pelo Governo dos Açores”.

“Não é, seguramente, porque um ou outro projecto de investimento por vezes encontra algumas dificuldades para uma implementação tão rápida quanto gostaríamos, que o papel desenvolvido pela APIA deve ser desmerecido. Esta apresentação de hoje é a melhor prova de que, caminhando, se faz caminho”, concluiu.



GaCS/NM

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