A Secretária Regional da Educação e Formação disse hoje que “há uma diferença muito marcada entre aquilo que é a Educação nos Açores e o que é a Educação a nível nacional.”
Cláudia Cardoso, sublinhando que essa diferença já vem de há vários anos, apontou, como exemplo, a recuperação dos vinte e oito meses que haviam sido congelados em matéria de progressão na carreira docente, acrescentando que não só foi permitida essa recuperação como foi admitido o reposicionamento no novo escalão.
“Isso foi, de facto, uma medida tomada pelo Governo dos Açores que conferiu um benefício aos professores”, lembrou, para realçar que – na impossibilidade de atenuar a cativação dos subsídios de férias e de Natal decidida pelo Governo da República – o Governo Regional, que considera demasiado dura essa medida, vai manter, em todo o caso, a remuneração compensatória para quem aufira entre 1500 e 2000 euros, o que engloba muitos professores.
“É evidente que as reivindicações dos sindicatos são por nós conhecidas. E acompanhamos, sabendo, porém, que a situação na região é diferenciada, quer ao nível do desenvolvimento curricular, quer ao nível da autonomia das escolas, quer também ao nível do apoio às famílias, através da acção social escolar, disse Cláudia Cardoso.”
A Secretária Regional da Educação, frisando tratar-se de “medidas que agora nós vemos começarem a ser tomadas, algumas com timidez, a nível nacional, e que na região são uma realidade de há uns anos a esta parte”, manifestou-se convicta de que esta marcada diferença possibilitará a manutenção, nos Açores, de uma escola pública com elevados padrões de qualidade.”
Para a governante, havendo a certeza de que as medidas decretadas pelo Governo da República afectarão também, os docentes da região, há também a certeza de que “eles têm dado provas da capacidade de superação das dificuldades e de continuar a ministrar um ensino de qualidade na região.”
Cláudia Cardoso, que falava no final de uma audiência concedida pelo Presidente do Governo a dirigentes da Fenprof – e na qual também esteve presente – afirmou-se certa de que essa capacidade dos docentes “tem permitido algo que é para nós muito meritório, que é a possibilidade de ter ensino profissional e profissionalizante nas nossas escolas.”
A responsável pela Educação nos Açores apontou o PROFIJ como paradigma dessa opção e “uma das medidas inovadoras que temos tomado.”
GaCS
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