segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Endividamento da saúde está a desacelerar


O Secretário Regional da Saúde esclareceu hoje que os números divulgados relativos à dívida da saúde não espelham a realidade, dado que apresentam valores que não devem ser considerados como passivo.


Em declarações à comunicação social, Miguel Correia explicou que, se queremos saber o endividamento do sector, não se podem incluir rubricas como diferimentos, provisões, nem dívidas entre unidades de saúde.


A dívida do sector da saúde, em finais de 2010, de acordo com os dados que foram fornecidos pelo Governo, agora em resposta ao requerimento do PSD, mas remetidos periodicamente ao Tribunal de Contas, ao INE e a outras entidades, é segundo o Secretário da Saúde, de 597 milhões de euros e não 635, como foi referido.


Todavia, no entender de Miguel Correia o importante é que se registou uma desaceleração da dívida. Em 2009, tinha-se verificado um aumento de 16 %, agora, em 2010, o crescimento foi de, apenas, 11%.


O nosso propósito é continuar esse percurso de desaceleração, que se consegue, aumentando as receitas -- que é o que vamos fazer em 2012, com uma verba de cerca de 22 milhões de euros -- e continuando o esforço de contenção de custos.


“O objectivo é conseguir, que no próximo ano, em 2012, a dívida registe um crescimento igual a zero”, disse Miguel Correia.



GaCS

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