quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Os livros “são uma criação literária” que transportam as mundividências dos autores


Um livro é um acto de criação, neste caso literária e que transporta para as páginas as vivências, os sentimentos e as histórias do mundo que rodeia os autores, sublinhou, ontem à noite, o Secretário Regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos que presidiu ao lançamento do livro de Helena Ranha, O estranho caso de Cidália.


Na cerimónia, que decorreu no Salão Nobre do Teatro Micaelense, José Contente valorizou o acto de criação do livro, comparando-o a um fenómeno científico, o princípio da termodinâmica. “Segundo este princípio da área das ciências, da qual faço parte, é difícil criar porque é preciso juntar elementos para que o resultado seja um produto energético, com mais força”, afirmou.

O governante elogiou o dinamismo do casal, Helena Renha como autora e Fernando Ranha como editor da Ver Açor, e o percurso de sucesso que a publicação dos livros anteriores teve.

“Estamos a homenagear uma mulher, juntamente com o marido, que aceita sujeitar-se à avaliação dos melhores juízes, os leitores. O sucesso das obras já produzidas e editadas pelo casal demonstram a sua força, tenacidade e persistência, valores que fazem parte dos açorianos”, disse o Secretário Regional.

O membro do Governo Regional frisou que a consideração que nutre pelo trabalho, pela força e pela coragem da autora e, a propósito, citou o historiador e filósofo francês Michel Foucault, “as palavras receberam a tarefa e o papel de representar o pensamento” e é um acto de coragem, acrescentou, escrever e expor a vivência e mundividência nas páginas de um livro.

Do editor, José Contente recebeu os últimos mapas actualizados da ilha de S. Miguel, uma publicação da editora.



GaCS

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