No discurso proferido na inauguração do Centro Médico, no Nordeste, Miguel Correia, disse que “ao contrário de que acontece em outras zonas do país onde se verifica uma centralização de serviços, por uma questão de racionalidade, nos Açores estamos a expandir, descentralizando, e com a mesma eficiência”.
Deu como exemplo, o SAU de Ponta Delgada cujos médicos passam, a partir do próximo mês, a dar consultas nos diversos postos de saúde do concelho, ficando assim a sua ação mais próxima de quem precisa. O mesmo acontece com as equipas de cuidados domiciliários que vão passar a incluir médicos e com a criação de equipas móveis de enfermeiros, com formação em cuidados continuados e paliativos, que vão permitir dar apoio diário a mais de 100 doentes no domicílio.
Segundo Miguel Correia, hoje há uma maior oferta nos serviços públicos de saúde em termos de médicos, de consultas e de meios auxiliares de diagnóstico. Os serviços públicos de saúde dão em média de 2,3 consultas por habitante por ano e fazem-se 15 exames de diagnóstico por habitante, por ano.
Mas também há uma maior a procura porque para as pessoas a saúde é um bem fundamental e, portanto, apesar da maior oferta pública há também espaço para os serviços privados nesta área.
O Secretário da Saúde elogiou, por isso, os empresários que tiveram a iniciativa de construir um Centro Médico no Nordeste constituindo, também, uma aposta do sector privado em serviços de proximidade.
O centro médico agora inaugurado tem cinco gabinetes médicos, dois de medicina dentária e três destinados às 18 especialidades que vão estar disponíveis.
Incluiu serviços como acupuntura, medicina familiar, alergologia, análises clínicas, cardiologia, gastrenterologia, cardiologia, ginecologia, medicina dentária, medicina interna, nutrição, ortopedia, osteopatia, otorrinolaringologia, prótese dentária, pediatria, psicologia, psicoterapia, terapia familiar, psiquiatria, radiologia, ecografia e terapia da fala.
GaCS
Sem comentários:
Enviar um comentário