quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Carlos César diz que são bons sinais as inaugurações de duas escolas privadas em apenas dois dias



O Presidente do Governo dos Açores disse ontem serem bons sinais as inaugurações, em dois dias consecutivos, de duas escolas, na ilha de S. Miguel, da responsabilidade da iniciativa privada.

Para Carlos César, revela-se assim o dinamismo e o empreendedorismo da sociedade açoriana e são dados “bons sinais de mais iniciativa empresarial num momento particularmente frágil da evolução da situação económica e financeira da área em que estamos envolvidos do ponto de vista geográfico.”

Falando na cerimónia de inauguração do Colégio do Castanheiro – a primeira escola privada, nos Açores, que vai leccionar desde o 1º ao 12º anos – o governante realçou as premissas de qualidade das infra-estruturas, dos equipamentos e da selecção do corpo docente que levaram o Governo Regional a responder afirmativamente com os apoios solicitados.

O novo estabelecimento de ensino, para 725 alunos, envolveu um investimento de cerca de 14 milhões de euros, tendo o Governo Regional atribuído um incentivo de 8 milhões, dos quais 3 milhões a título não reembolsável.

Para além disso, e de acordo com a legislação em vigor, compete também ao Governo apoiar financeiramente o ensino particular, como salientou Carlos César, consistindo esse apoio na atribuição de um montante mensal por aluno, conforme o grau de ensino.

“Realço este aspecto porque se trata, nesta componente, de uma iniciativa empresarial como qualquer outra, que tem também a sua componente de risco para os seus promotores”, frisou, para logo acrescentar haver no projecto em causa uma considerável componente reprodutiva.

Para além do seu valor na qualificação dos recursos humanos, o Presidente do Governo referiu, em particular, o efeito empregador do empreendimento, com os cerca de noventa postos de trabalho directos e indirectos que foram criados.

Aludindo às responsabilidades do Estado no sistema de ensino, Carlos César, depois de sublinhar que mesmo no acompanhamento e fiscalização do ensino particular essas responsabilidades não tem sido descuradas, elogiou a rede pública de escolas.

“Posso dizer hoje, com à-vontade e sem risco de ser desmentido, que temos uma boa rede escolar pública nos Açores e que essa rede escolar está a caminho dos seus últimos investimentos estruturais em equipamentos”, afirmou, concluindo com a ideia de que o Colégio do Castanheiro, “nesse contexto, não veio a mais; veio, simplesmente, a tempo”, pelo que se mostrou convicto de que o seu sucesso será, também, o sucesso dos Açores.






GaCS/CT

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