quinta-feira, 14 de junho de 2012

Restauro dos frescos da igreja de São Sebastião com bons resultados


O Diretor Regional da Cultura manifestou esta tarde a sua satisfação pelos resultados já visíveis dos trabalhos de conservação e restauro dos frescos da Igreja Matriz de São Sebastião, na ilha Terceira.

Jorge Bruno, que visitou o local, disse que os frescos “constituem património valioso e único nos Açores e dos poucos existentes em Portugal e, por isso, o Governo dos Açores resolveu proceder a minuciosos trabalhos de remoção de camadas sobrepostas às pinturas, ao longo dos anos e à fixação dos elementos ainda visíveis.

“É uma ação de longa duração, um restauro bastante complexo, que envolve técnicos da Direção Regional da Cultura, que estão a desenvolver um trabalho de pormenor de limpeza, consolidação e restauro dos vestígios”, disse o Diretor Regional.

Outro aspeto que considerou importante prende-se com a “sensibilização da comunidade local, da Comissão Fabriqueira e do pároco da freguesia para o valor dos elementos patrimoniais” ali presentes, potenciando, em conjunto com o Governo, a preservação daquele património “para gerações futuras”.

 Desenvolvendo-se numa altura máxima de 2,52m, os painéis correspondem a dois géneros distintos de pintura: figuras autónomas separadas por molduras decorativas com grotescos, ocupando 8,02m de largura na parede sul e diversas cenas narrativas estendendo-se por 9,16m na parede norte.

“Descobertos” pelo padre Joaquim Esteves no início dos anos 40 e limpos das camadas de argamassa e cal que os cobriam durante a década seguinte, os frescos foram objeto de intervenção pela Direção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, entre 1954 e 1965, após a classificação da Igreja Matriz de São Sebastião, como imóvel de interesse público, em 1951.


Anexos:
2012.06.14-DRaC-Frescos.mp3



GaCS

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