O Secretário Regional do Mar, Ciência e Tecnologia afirmou, nas Velas, que a videovigilância vai ter “um contributo muito importante na salvaguarda de algumas áreas marinhas que estão interditas à pesca” nos Açores.
Fausto Brito e Abreu, que falava segunda-feira, à margem de uma reunião com a Associação de Pescadores de São Jorge, salientou que o Governo dos Açores está a estudar as condições técnicas para serem instaladas câmaras de videovigilância em alguns locais, como as Formigas, a Maia, em Santa Maria, e a Fajã de Santo Cristo, em São Jorge.
“A Inspeção Regional das Pescas irá fazer as primeiras experiências com câmaras de videovigilância de alta definição e com visão em infravermelho, para imagens noturnas, nas ilhas de São Jorge, Santa Maria e São Miguel”, disse Brito e Abreu.
O Secretário Regional frisou que “é preciso aumentar o esforço de fiscalização das áreas marinhas protegidas da Região para desencorajar a pesca ilegal”, acrescentando que já foram instaladas câmaras no Porto de Rabo de Peixe que podem ser “utilizadas para detetar descargas não declaradas de pescado".
Segundo Brito e Abreu, o encontro com a Associação de Pescadores de São Jorge serviu para preparar o Conselho Regional das Pescas, agendado para 30 de abril, e para se inteirar das preocupações dos profissionais da pesca jorgenses, que incluem a necessidade de melhorar o entreposto frigorífico das Velas e a gestão de espécies com quota na Região.
“Os pescadores, durante a reunião, defenderam a gestão de quotas por ilha e pediram o reforço da fiscalização das pescas”, afirmou.
A gestão da quota do goraz, a possibilidade de criar um período de defeso para esta espécie e a necessidade de se regulamentar a pesca lúdica na Região foram outros dos temas debatidos nesta reunião.
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GaCS
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