quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Interpelação parlamentar teve “finalidade inconfessável” de instrumentalizar a SATA, afirma Presidente do Governo

O Presidente do Governo dos Açores afirmou que a interpelação promovida hoje pela oposição na Assembleia Legislativa sobre a SATA teve a “finalidade inconfessável” de tentar utilizar este grupo de transporte aéreo como “arma de arremesso político” contra o Executivo Regional.

“Esta interpelação tem a finalidade inconfessável de instrumentalizar a SATA e fazer dela uma arma de arremesso político em relação ao Governo, que tem, em relação a esta matéria, a sua consciência perfeitamente tranquila”, frisou Vasco Cordeiro.

Neste debate parlamentar sobre a companhia aérea, o Presidente do Governo assegurou aos deputados regionais que o anterior Presidente da SATA, Luís Parreirão, não foi demitido pelo Executivo, tendo sim apresentado o pedido de dispensa das suas funções por ter recebido um convite profissional de uma empresa privada.

“Toda a argumentação desta interpelação radica no facto de o Presidente do Conselho de Administração da SATA se ter demitido quando havia uma Comissão de Inquérito à sua gestão, o que não é verdade”, salientou Vasco Cordeiro, reafirmando que, por respeito à Assembleia Legislativa e aos deputados, o Governo dos Açores está disponível para ir, as vezes que forem precisas, a esta Comissão de Inquérito prestar os esclarecimentos necessários.

Para Vasco Cordeiro, este debate provou, assim, que alguma oposição caiu na “flagrante contradição” de querer antecipar os resultados da Comissão Parlamentar de Inquérito, uma estratégia para qual “não pode contar com este Governo”.

Vasco Cordeiro salientou ainda que Paulo Menezes, indicado para Presidente do Conselho de Administração do Grupo SATA, “tem todas as condições profissionais e de competência para conduzir este grupo no futuro que aí está”.

Anexos:
2015.12.09-PGR-DebateSATA.mp3

GaCS

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