quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Diretora Regional do Desenvolvimento Rural destaca investimento jovem na agropecuária

A Diretora Regional do Desenvolvimento Rural destacou hoje, na ilha Terceira, o investimento feito por jovens agricultores no setor agropecuário, salientando que já foram aprovadas, ao abrigo do novo Programa de Desenvolvimento Rural, 25 novas primeiras instalações, num apoio que ascende a cerca de um milhão de euros.

Fátima Amorim, que falava â margem da visita a um projeto de investimento de uma jovem agricultura terceirense numa exploração vocacionada para a produção de carne IGP-Açores, frisou que, ao abrigo do PRORURAL, a medida 'Instalação de Jovens Agricultores' atingiu uma taxa de execução de 100 por cento.

Esta taxa de execução, segundo a Diretora Regional, “demonstra a grande importância e a adesão que esta medida teve na Região, assim como o trabalho que se tem desenvolvido nos Açores com o objetivo de rejuvenescer o setor”.

Nesse sentido, salientou que foi ultrapassada “a meta definida para o período 2007-2013, de 200 primeiras instalações previstas, com a aprovação de 256 candidaturas”, que foi possível financiar através de um reforço de verba.

Entre estas 256 candidaturas aprovadas, 33 foram apresentadas por mulheres.

Os jovens agricultores que se instalam situam-se, principalmente, na faixa etária entre os 18 e os 30 anos.

Os Açores são a região do País com a população agrícola mais jovem, apresentando uma idade média de 42 anos, de acordo com o último censo.



GaCS

Agenda do Governo Regional dos Açores para 24 e 25 de agosto

QUARTA-FEIRA, DIA 24:

ATIVIDADES DO PRESIDENTE DO GOVERNO:

10H30 – O Presidente do Governo, Vasco Cordeiro, preside à cerimónia de lançamento da primeira pedra do Centro Intergeracional de Vila Franca do Campo.

Local: rua da Saudade, Freguesia de Ponta Garça.

ATIVIDADES DOS OUTROS MEMBROS DO GOVERNO:

17H00 – O Secretário Regional da Agricultura e Ambiente, Luís Neto Viveiros, preside à cerimónia de inauguração das obras de requalificação da Zona Urbana da Fajãzinha.

Local: Freguesia de Fajãzinha, Concelho das Lajes das Flores.

21H00 – O Secretário Regional da Educação e Cultura, Avelino Meneses, está presente, em representação do Presidente do Governo, na conferência Memórias do Primeiro Presidente da República.

Local: Casa Manuel de Arriaga, na Horta.

OUTROS AGENDAMENTOS:

09H00 – A Diretora Regional do Desenvolvimento Rural, Fátima Amorim, visita projetos de investimento em salas de ordenha de explorações de leite apoiadas pelo PRORURAL+.

Local de encontro: Direção Regional do Desenvolvimento Rural, na Vinha Brava, em Angra do Heroísmo.

10H00 – A Diretora Regional dos Recursos Florestais, Anabela Isidoro, visita a obra do Caminho da Rosada.

Local de encontro: Serviço Florestal do Pico, Cais do Pico, em São Roque.

QUINTA-FEIRA, DIA 25:

ATIVIDADES DOS MEMBROS DO GOVERNO:

10H00 – A Secretária Regional Adjunta da Presidência para os Assuntos Parlamentares, Isabel Rodrigues, preside à assinatura do contrato da empreitada de remodelação e modernização da Pousada de Juventude de Ponta Delgada.

Local: Pousada de Juventude de Ponta Delgada.

11H00 – A Secretária Regional da Solidariedade Social, Andreia Cardoso, preside à cerimónia de assinatura de 28 contratos de arrendamento para atribuição de habitações a famílias carenciadas.

Local: Academia de Juventude e das Artes da Ilha Terceira, na Praia da Vitória.

11H00 – O Secretário Regional do Mar, Ciência e Tecnologia, Fausto Brito e Abreu, visita o Farol da Maia, onde foi instalada uma câmara de videovigilância, deslocando-se depois a zonas de reserva de pesca.

Local: Freguesia de Santo Espírito, Concelho de Vila do Porto.

18H30 – A Secretária Regional da Solidariedade Social, Andreia Cardoso, preside à cerimónia de sorteio público de 12 habitações na Canada do Breado.

Local: Solar dos Remédios, em Angra do Heroísmo.

20H00 – O Secretário Regional do Turismo e Transportes, Vítor Fraga, está presente, em representação do Presidente do Governo, nas comemorações do 153.º aniversário da Banda Filarmónica Fundação Brasileira.

Local: largo da Igreja, Freguesia dos Mosteiros, Concelho de Ponta Delgada.  

OUTROS AGENDAMENTOS:

16H00 – O Diretor Regional das Pescas, Luís Costa, visita o Porto de Pescas dos Biscoitos.

Local: Freguesia de Biscoitos, Concelho da Praia da Vitória. 



GaCS

Temporada Artística dedica fim de semana à dança

O Governo dos Açores, através da Secretaria Regional da Educação e Cultura, promove, sexta-feira e domingo, a realização de dois espetáculos no âmbito do fim de semana temático dedicado à dança, integrado na Temporada Artística 2016.

Os espetáculos terão lugar a 26 de agosto, no Teatro Faialense, na Horta, e a 28 de agosto, no Centro Cultural de Santa Cruz da Graciosa, às 21h30, tendo por temática o bailado “E caíram nas mãos gotas daquela alma”, que será interpretado pela companhia '37.25 Núcleo de Artes Performativas', que deve a sua designação às coordenadas geográficas da ilha de S. Miguel.

O tema deste bailado, com coreografia do bailarino Tiago Correia, é a busca do eu interior, da individualidade e da alma, que três intérpretes dramatizam no palco.

O '37.25 Núcleo de Artes Performativas' foi criado em 2011 por nove bailarinos micaelenses, que se uniram com o objetivo de partilhar as suas experiências e dinamizar a cultura açoriana, através do desenvolvimento de projetos na área da dança.

A Direção Regional da Cultura informa que este e outros eventos estão disponíveis para consulta na Agenda Cultural do Portal CulturAçores, no endereço eletrónico www.culturacores.azores.gov.pt.



GaCS

Biblioteca Pública de Ponta Delgada promove oficina sobre projetos de digitalização

A Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada promove, entre 14 e 16 de setembro, a realização de uma oficina intitulada "Transferência de Suportes: Projetos de Digitalização", que será ministrada por Luís Corujo.

Esta iniciativa, que decorre das 09h30 às 17h00, dá continuidade a uma série de atividades semelhantes, que a instituição tem promovido para formação interna das suas equipas e atualização de conhecimentos dos profissionais das áreas da informação, informática e gestão na Região.

A oficina pretende identificar os princípios teóricos e metodológicos para o planeamento, produção e gestão de projetos de digitalização, inferir dos diferentes domínios de aplicação dos projetos de digitalização, procedimentos para manutenção e tratamento da informação e dar a conhecer as soluções e mecanismos de software e hardware utilizados no desenvolvimento de projetos de digitalização.

A compreensão das necessidades de auditoria e certificação decorrentes da especificidade tecnológica dos projetos de digitalização, o desenvolvimento de competências de utilização dos equipamentos e aplicações no âmbito de projetos de digitalização e o alerta para as necessidades específicas relacionadas com a gestão das imagens digitais, o seu acesso e preservação, são outros dos objetivos desta iniciativa.

Luís Miguel Nunes Corujo é assistente convidado no Programa de Mestrado em Ciências da Documentação e Informação da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e Arquivista na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, além de formador da Direção-Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas (INA) e outras entidades públicas e privadas nas temáticas da gestão documental, arquivos eletrónicos e preservação digital.

Colabora com a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas na área da preservação digital e está envolvido em projetos relativos a repositórios digitais e avaliação arquivística.

A frequência desta oficina está limitada a 15 participantes, devendo as inscrições ser feitas até 7 de setembro para o endereço de correio eletrónico socioeducativo.bparpd@azores.gov.pt.

A Direção Regional da Cultura informa que este e outros eventos estão disponíveis para consulta na Agenda Cultural do Portal CulturAçores, no endereço eletrónicowww.culturacores.azores.gov.pt.



GaCS

Número de visitantes da Rede de Centros Ambientais dos Açores aumentou 60%

O Secretário Regional da Agricultura e Ambiente revelou hoje, em São Miguel, que, entre 2012 e 2015, o número anual de visitantes dos centros ambientais e interpretativos geridos pela Região aumentou de 68 mil para cerca de 108 mil.

“Isto é, registou um crescimento de 60 por cento”, frisou Luís Neto Viveiros, que falava na inauguração do Centro Interpretativo da Cultura do Ananás, instalado num edifício dos anos 20 do século passado, que foi totalmente recuperado, na freguesia da Fajã de Baixo, em Ponta Delgada, “berço das primeiras plantações na ilha de São Miguel”.

O Secretário Regional revelou também que, entre janeiro e julho deste ano, registou-se “novamente um crescimento de cerca de 17%”, comparativamente ao período homólogo de 2015, “o que corresponde a mais 64.474 visitantes, só na primeira metade do ano”.

Neto Viveiros destacou igualmente o “significativo e sustentado aumento anual do número de turistas que visitam os Centros”, referindo que, “no primeiro semestre deste ano, 23% dos visitantes era residente em Portugal continental, 12% de nacionalidade alemã e 7% belga”.

Com a abertura de mais este espaço em São Miguel, a Rede de Centros Ambientais dos Açores passa a ter 18 infraestruturas, em todo o arquipélago.

“Conforme o compromisso que assumimos, vamos ainda, brevemente, abrir ao público a Casa dos Fósseis, em Santa Maria, e lançar o concurso para construção da Casa dos Vulcões, no Pico”, assegurou o titular da pasta do Ambiente, salientando que fica assim concluído “o reforço da oferta existente no início desta legislatura e que, então, não abrangia todas as ilhas”.

Na sua intervenção, Luís Neto Viveiros reconheceu que “os dois anos que medeiam entre a plantação e a colheita de um fruto são, de facto, muito tempo e provocam custos de produção mais elevados”, mas defendeu que “essa aparente desvantagem concorrencial deve, não só ser entendida como um desafio a vencer, mas também como a nossa principal vantagem competitiva”.

Para o governante, produz-se em São Miguel “um fruto único no país e em toda a Europa, isento de químicos”, frisando que “esse modo de produção biológica pode e tem de ser valorizado comercialmente, assim como a cultura do ananás pode e deve ser valorizada localmente, quer do ponto de vista cultural, quer do ponto de vista gastronómico, ou mesmo turístico”.

“Cumprimos, dessa forma, o sonho do Dr. Augusto Arruda de ligar o ananás micaelense ao turismo”, afirmou Neto Viveiros, destacando que esse é um “propósito no qual o Governo dos Açores se revê” e a “prova disso é a abertura ao público, hoje, deste Centro”.

O Secretário Regional sublinhou que “este é mais um bom exemplo de ação pública que permite um desenvolvimento sustentável da Região, aliando a valorização do património natural e cultural à qualificação da oferta e ao desenvolvimento turístico”.

O Centro Interpretativo da Cultura do Ananás, situado no Largo da Igreja, tem como objetivo divulgar e promover uma atividade de caraterísticas únicas, que se mantém desde a primeira exportação de ananases, em 1864, feita para Inglaterra pelo industrial José Bensaúde e que, desde então, carateriza a paisagem da ilha de São Miguel com as suas estufas de vidro.

Como forma de reconhecer a importância dos génios empreendedores que foram José Bensaúde e António Borges, que, em 1853, instalou a primeira estufa de ananás, foram atribuídos os seus nomes às salas que compõem este Centro de Interpretação.

Pretende-se com este edifício, e a informação que disponibiliza, efetuar uma viagem na história do ananás, transversal aos momentos que marcaram a história do mundo, mostrando-a e explicando-a ao público, desde turistas a residentes, mas também aos alunos das escolas, a investigadores ou a simples curiosos sobre esta temática, resultando num ponto de encontro e partilha de saberes e memórias.

Para o efeito, os conteúdos expositivos, com caráter interativo, evidenciam temas como o Ciclo Produtivo do Ananás, as Operações de Cultivo, Caraterísticas e Propriedades do Ananás dos Açores, a Botânica e Caraterísticas Morfológicas, o Papel do Ananás na Gastronomia Local, entre outros.



GaCS

Intervenção do Secretário Regional da Agricultura e Ambiente

Texto integral da intervenção do Secretário Regional da Agricultura e Ambiente, Luís Neto Viveiros, proferida hoje, em Ponta Delgada, na cerimónia de inauguração do Centro Interpretativo da Cultura do Ananás:

"Assinalamos hoje com particular gosto a abertura ao público do Centro de Interpretação da Cultura do Ananás.

Um espaço, na Fajã de Baixo, freguesia do Concelho de Ponta Delgada, berço das primeiras plantações na ilha de S. Miguel, posteriormente alargadas aos municípios vizinhos de Lagoa, Vila Franca do Campo e Ribeira Grande.

A transformação desta casa, construída nos anos 20 do século passado, que já foi escola e sede da Junta de Freguesia, ganha assim maior projeção, em plena sincronia com dois outros edifícios vizinhos, de valor arquitetónico e patrimonial reconhecido:

A Igreja de Nossa Senhora dos Anjos e o Solar de Fonte Bela, mesmo aqui ao lado.

Importa também destacar a proximidade ao Centro de Estudos Natália Correia e o facto de estarmos em plena rota das plantações de ananases, integrando, assim, um roteiro turístico de excelência.

O Centro de Interpretação da Cultura do Ananás tem o propósito de divulgar e promover uma atividade de caraterísticas únicas na nossa Região.

Atividade que se mantém desde a primeira exportação para Inglaterra, em 1864, por iniciativa de José Bensaúde, e que, desde então, carateriza a paisagem de S. Miguel, com as suas estufas de vidro, de branco pintadas.

Estufas merecedoras do olhar e do registo de Raul Brandão que se referiu a "Esta terra abençoada [que] produz tudo (...), [desde] o café, o amendoim, [a]o ananás.”

No entanto, como hoje sabemos, nem mesmo uma terra abençoada, nem sequer a melhor organização e planeamento da produção, são imunes aos efeitos dos obstáculos com que nos confrontamos, muitas vezes à escala global, e que felizmente temos sabido vencer.

Do fim do ciclo da laranja, ditado, não só por questões sanitárias, mas também pelo advento de novas ligações a outras regiões do mundo produtoras de citrinos, surgiu a cultura do ananás.

Deixou assim de ser, o ananás, uma mera planta ornamental trazida para casas senhoriais, para se constituir como uma produção lucrativa e que tão bons resultados trouxe aos Açores.

Ao longo dos tempos, a cultura enfrentou, entre variados obstáculos, duas Grandes Guerras causadoras de importantes revezes ao rentável negócio da exportação… A tudo isso conseguiu sempre resistir.

A economia do ananás não tem, é certo, a pujança dos primeiros tempos áureos.

Os dois anos que medeiam entre a plantação e a colheita de um fruto são, de facto, muito tempo e provocam custos de produção mais elevados em relação aos nossos concorrentes.

Mas, como também já tive oportunidade de defender nesta freguesia, aquando das celebrações dos 150 anos da primeira exportação do ananás de S. Miguel, essa aparente desvantagem concorrencial deve, não só ser entendida como um desafio a vencer, mas também como a nossa principal vantagem competitiva.

Temos de ser capazes de transformar estas dificuldades em boas oportunidades de negócio. Porquê?

Porque produzimos um fruto único – no país e em toda a Europa –, isento de químicos e, por isso, altamente valorizável.

E esse modo de produção biológica pode e tem de ser valorizado comercialmente, assim como a cultura do ananás pode e deve ser valorizada localmente, quer do ponto de vista cultural, quer do ponto de vista gastronómico ou mesmo turístico.

Cumprimos dessa forma o “sonho do Dr. Augusto Arruda de ligar o ananás micaelense ao turismo”.

Propósito no qual o Governo dos Açores se revê. Prova disso é a abertura ao público, hoje, deste Centro.

À semelhança, de resto, do que já se verifica com o aproveitamento e promoção da cultura da vinha e do vinho, em particular na ilha do Pico.

Reafirmo, por isso, a particular satisfação que hoje coloco nesta inauguração.

Uma obra, é certo, que infelizmente sofreu significativos atrasos devido à incapacidade do empreiteiro em a concluir no prazo inicialmente contratualizado, mas que, após se desencadearem os necessários procedimentos, aí está, pronta para desempenhar a função para a qual foi projetada.

Trata-se de um investimento de cerca de 500 mil euros e que, apesar dos imprevistos a que me referi, não sofreu nenhum agravamento de custos, permitindo também a preservação de mais este património edificado da Fajã de Baixo.

Com a abertura de mais este espaço em S. Miguel - ilha onde também há cerca de dois anos inauguramos o Complexo das Sete Cidades -, a Rede de Centros Ambientais dos Açores passa a ter 18 infraestruturas em todo o arquipélago.

E, conforme o compromisso que assumimos, vamos ainda, brevemente, abrir ao público a Casa dos Fósseis, em Santa Maria, e lançar o concurso para a construção da Casa dos Vulcões, no Pico.

Concluímos, assim, o reforço da oferta existente no início desta legislatura e que, então, não abrangia todas as ilhas.

Anuncio, pois, com particular satisfação que, desde 2012, o número de visitantes dos centros geridos pela Região aumentou de aproximadamente 68.000 (mais precisamente 67.699) para cerca de 108 mil, em 2015.

Isto é, registou um crescimento de 60%.

Já este ano, só até julho, registamos novamente um crescimento de cerca de 17% do número de visitantes nos Centros Ambientais da Região, comparativamente ao período homólogo de 2015, o que corresponde a mais 64.474 visitantes, só na primeira metade do ano.

Importa também destacar um significativo e sustentado aumento anual do número de turistas que visitam os Centros.

A título de exemplo, no primeiro semestre deste ano, 23% dos visitantes era residente em Portugal continental, 12% de nacionalidade alemã e 7% belga, apenas para referir os números mais significativas.

A importância dos valores naturais, paisagísticos e culturais únicos, associada à crescente procura destes locais para as atividades de recreio e lazer em contacto direto com a natureza, fazem com que estes espaços se constituam, cada vez mais, como apetecidos destinos de visitação.

São, por isso, potenciadores de novas dinâmicas locais e criadores de novas oportunidades de negócio, em especial para os operadores de animação turística.

Este novo serviço, que hoje abre ao público, aqui, sob gestão da Direção Regional do Ambiente e da AZORINA, em parceria com a Associação Part’Ilha, vai, com certeza, contribuir para a dinamização desta freguesia e da sua economia, enquanto destino turístico.

Este é, pois, mais um bom exemplo de ação pública que permite um desenvolvimento sustentável da Região, aliando a valorização do nosso património natural e cultural à qualificação da oferta e ao desenvolvimento turístico.

A agricultura é uma atividade que contribuí de forma relevante, para esse legado patrimonial diferenciador: além do ananás, são também disso exemplo a vinha e o chá, para referir apenas algumas culturas.

Portanto, falar de agricultura – além da sua relevância económica evidente e da sua importância para a nossa autossustentabilidade alimentar - é também falar do potencial e da importância de inovar o seu aproveitamento a jusante e a montante das atividades agrícolas.

Aproveitando o aumento da procura e do consumo internos, contribui-se, também por essa via, para uma maior coesão social, salvaguarda ambiental, criação de riqueza e combate à desertificação das zonas rurais.

Recriando etnograficamente, por exemplo, usos e costumes, promovendo roteiros, provas e vendas de produtos e sabores regionais, enfim, um sem número de possibilidades para nossa fruição e de quem nos visita.

Formar e informar constitui o propósito essencial para sensibilizar todos os que usufruem destes espaços, sejam residentes ou visitantes, assegurando a continuidade dos objetivos de proteção e conservação da natureza, valores culturais e patrimoniais, transmitindo-os às gerações futuras.

Num esforço que deve ser coletivo, pois trata-se de um legado comum.

Termino com uma palavra de reconhecimento pelo trabalho desenvolvido pelos colaboradores dos diversos serviços da Secretaria Regional da Agricultura e Ambiente e pela associação Part’ilha na produção dos conteúdos que integram esta exposição.

Votos do maior sucesso à equipa que vai trabalhar neste Centro.

Felicito, por fim, a população da Fajã de Baixo. A freguesia fica valorizada com este investimento que, certamente, concorrerá para o seu desenvolvimento económico e progresso futuro.

Obrigado!"

Anexos:
2016.08.23-SRAA-Ananás.MP3

GaCS

Museu do Pico inaugura exposição de fotografia "O mundo é a minha ilha", de Hugo Machado

O Museu do Pico, em parceria com o Instituto Açoriano de Cultura (IAC), inaugura hoje, pelas 21h30, no Museu dos Baleeiros, nas Lajes do Pico, a exposição de fotografia "O Mundo é a minha ilha", da autoria de Hugo Machado.

As fotografias que integram esta mostra, recolhidas pelo autor no decurso de inúmeras viagens realizadas ao longo dos anos, permitem aferir da sensibilidade do fotógrafo, não só como observador e cidadão do mundo, como pela sua consolidada técnica.

Entre as fotografias expostas encontram-se as que foram premiadas em 2009 e 2010 pela National Geographic Magazine, que retratam o vulcão Licancabur (Chile/Bolívia), e a fotografia intitulada “Voando sobre Bagan, Myanmar”.

A exposição, composta por 20 fotogramas, estará patente até 31 de outubro, podendo ser visitada de terça-feira a domingo, das 10h00 às 17h30.

Hugo Machado, natural de Angra do Heroísmo, é licenciado em Geologia pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, residindo atualmente na Noruega, onde desempenha funções de geólogo ligado à indústria petrolífera.

Ao longo da sua vida, estudou e trabalhou na Nova Zelândia, Áustria, Angola e Inglaterra, tendo como passatempo as viagens de aventura e a fotografia.

A Direção Regional da Cultura informa que este e outros eventos estão disponíveis para consulta na Agenda Cultural do Portal CulturAçores, no endereço eletrónicowww.culturacores.azores.gov.pt.



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Açores recebem 46% do total de verbas atribuídas a Portugal para apoio aos produtores de leite

O Governo dos Açores congratulou-se hoje com a consensualização de critérios para a operacionalização e repartição a nível nacional das ajudas europeias aos produtores de leite, que se traduzem na atribuição à Região de 46 por cento do total das verbas afetadas pela Comissão Europeia a Portugal.

O Secretário Regional da Agricultura e Ambiente salientou que este apoio, que se vai traduzir num montante global de 1,8 milhões de euros, reflete o facto de os Açores produzirem mais de 30 por cento do leite nacional e quase 50 por cento dos queijos.

Nesse sentido, vão ser atribuídos 45 euros por vaca aos primeiros 20 animais de cada exploração, beneficiando todos os produtores da Região.

Luís Neto Viveiros reafirmou, no entanto, que o Governo dos Açores considera o envelope financeiro de cerca de quatro milhões de euros atribuído a Portugal no âmbito dos 350 milhões de ajudas extraordinárias a atribuir aos produtores de leite, manifestamente insuficiente.

O titular da pasta da Agricultura congratulou-se ainda com a decisão do Governo da República de implementar a obrigatoriedade de indicação da origem no rótulo do leite e produtos lácteos, hoje anunciada.

No âmbito das medidas de apoio ao setor do leite, o Governo dos Açores vai proceder em outubro ao adiantamento em 70 e 80 por cento do pagamento de ajudas previstas no POSEI e no PRORURAL+, respetivamente, após autorização da Comissão Europeia.



GaCS

Diretor Regional das Comunidades destaca contributo dos jovens para o bom relacionamento entre povos e culturas nos Açores

O Diretor Regional das Comunidades destacou, em Ponta Delgada, o contributo fundamental dos jovens açorianos para o “bom relacionamento entre povos e culturas residentes no arquipélago”, através da divulgação da interculturalidade nos Açores e fora do espaço insular.

“Os trabalhos realizados pelos alunos açorianos sobre o fenómeno imigratório e a nossa diáspora são fatores da mais relevante importância para o registo sobre o modo como os Açores gerem as migrações, nas perspetivas da integração e preservação da identidade, quer dos imigrantes, quer dos emigrantes”, afirmou Paulo Teves, que falava segunda-feira durante um encontro com os alunos vencedores da edição deste ano do concurso ‘Açores: Mar de Culturas’.

Álvaro Borges, Diogo Amaral e Tiago Couto, alunos da Escola Secundária da Lagoa, em São Miguel, foram os vencedores da terceira edição deste concurso, uma iniciativa promovida pelo Governo dos Açores, através da Direção Regional das Comunidades, que visa dar a conhecer a dupla vertente da emigração e imigração na Região, sensibilizando, em particular os mais jovens, para a relevância da adoção de boas práticas inclusivas, tanto no meio escolar como na sociedade em geral.

Para o Diretor Regional, esta ação, integrada num conjunto de iniciativas no âmbito da educação intercultural que o Governo dos Açores tem desenvolvido nos últimos anos, promove “uma maior compreensão dos desafios dos migrantes e do seu inegável contributo para o desenvolvimento socioeconómico e cultural das sociedades de acolhimento”.

“Nesta sã e profícua convivência entre comunidades, sejam sempre portadores de um abraço fraterno das nossas ilhas e, ao regressarem, partilhem com os amigos e familiares a dinâmica da nossa diáspora e o amor que nutre pelas suas raízes insulares”, apelou Paulo Teves, dirigindo-se aos vencedores do concurso, que iniciam sexta-feira uma viagem ao Brasil, como prémio pelo trabalho apresentado.   

Os jovens, acompanhados pela professora responsável pelo projeto, Ana Isabel Moniz, têm previstas visitas às Casas dos Açores de São Paulo e de Santa Catarina, parceiras deste projeto.

Nestes dois estados brasileiros, vão visitar vários locais onde a presença açoriana é notória desde o século XVIII, nomeadamente Santo António de Lisboa, onde participarão em atividades de preparação da Festa do Divino Espírito Santo, o Bairro de Sambaqui, onde irão visitar a sede da Associação do Bairro, bem como a Lagoa da Conceição, o Mirante da Praia Mole, o Canal da Barra da Lagoa e o Núcleo de Estudos Açorianos da Universidade Federal de Santa Catarina, entre outros lugares de referência.

O projeto vencedor, apresentado em formato de reportagem jornalística e intitulado ‘Açores: dinâmicas de idas e vindas das gentes’, abordou as diferentes questões inerentes ao processo migratório, a sua evolução na Região em contexto de globalização e a sua interação com as sociedades de acolhimento.

O concurso foi dirigido a alunos dos 10.º e 11.º anos de escolaridade e dos dois primeiros anos de cursos profissionais de nível 4, inscritos em estabelecimentos de ensino na Região Autónoma dos Açores.



GaCS

Pesca de atum com salto e vara praticada nos Açores deve ser valorizada a nível internacional, defende Brito e Abreu

O Secretário Regional do Mar, Ciência e Tecnologia afirmou que o Governo dos Açores pretende que sejam tomadas várias iniciativas para, junto da União Europeia, defender os interesses da Região no que respeita à pescaria de atum.

Fausto Brito e Abreu falava segunda-feira, em Lisboa, no final de uma reunião com o Secretário de Estado das Pescas onde foram discutidos vários assuntos relacionados com o setor das pescas nos Açores, entre os quais “os problemas de curto e longo prazo da pescaria do atum”, bem como apoios e iniciativas que Portugal pode tomar em sede de organismos internacionais para defender os interesses das pescas da Região.

O Secretário Regional do Mar solicitou o apoio do Governo da República para que, ao nível da Comissão Europeia e da Comissão Internacional para a Conservação dos Atuns do Atlântico (ICCAT), “se reconheça que a pesca de atum com salto e vara praticada nos Açores merece um tratamento diferente da pesca do atum industrial, que usa redes de cerco e tecnologias para agregação de peixe”, nomeadamente os ‘Fish Aggregation Devices’ (FAD).

“O Governo da República mostrou abertura para fazer diligências junto da Comissão Europeia para restringir o uso dos FAD ao longo da costa africana, o que, no nosso entender, está a limitar o acesso dos cardumes de atum ao mar dos Açores”, afirmou.

Brito e Abreu salientou também a importância de “mobilizar o apoio” de organizações internacionais de defesa do ambiente que “contribuam para a valorização do tipo de pescaria artesanal do atum praticada nos Açores, diferenciando-a da pesca dos cercadores”.

Nesse sentido, o titular da pasta das Pescas revelou que, em setembro, tenciona reunir-se em Bruxelas com a Comissão Europeia e com organizações não governamentais internacionais para “promover o reconhecimento da pesca artesanal como uma pesca amiga do ambiente e para defender mais restrições à pesca industrial de atum”.

Na reunião com o Secretário de Estado das Pescas,  em que também estiveram presentes os presidentes da Federação das Pescas do Açores e da Associação de Produtores de Atum e Similares dos Açores (APASA), esteve também em análise o aumento do tamanho mínimo do goraz, bem como “a necessidade de se aumentar a quota do goraz ou, no mínimo, manter as 507 toneladas atribuídas à Região”.

“Qualquer corte na quota do goraz dos Açores teria um desproporcionado impacto socioeconómico”, afirmou Brito e Abreu, frisando que esta pescaria representa “mais de 20% do valor das descargas em lota”.

O Secretário Regional do Mar reivindicou ainda na pescaria dos 'Beryx' “a reabertura a breve trecho da pesca do alfonsim como captura acessória” (5% do total das descargas), sendo que, neste momento, apenas está aberta a pesca dirigida ao imperador.

Anexos:


GaCS

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Agenda do Governo Regional dos Açores para 23 e 24 de agosto

TERÇA-FEIRA, DIA 23:

ATIVIDADES DOS MEMBROS DO GOVERNO:

10H30 - O Secretário Regional da Agricultura e Ambiente, Luís Neto Viveiros, preside à cerimónia de inauguração do Centro Interpretativo da Cultura do Ananás.
Local: largo da Igreja, Freguesia da Fajã de Baixo, Concelho de Ponta Delgada.
OUTROS AGENDAMENTOS:
14H00 - A Diretora Regional do Desenvolvimento Rural, Fátima Amorim, visita o projeto de investimento no âmbito do PRORURAL+ de uma exploração de gado de carne.
Local de encontro: Direção Regional do Desenvolvimento Rural, na Vinha Brava, em Angra do Heroísmo.
QUARTA-FEIRA, DIA 24:

ATIVIDADES DOS MEMBROS DO GOVERNO:

17H00 – O Secretário Regional da Agricultura e Ambiente, Luís Neto Viveiros, preside à cerimónia de inauguração das obras de requalificação da Zona Urbana da Fajãzinha.

Local: Freguesia de Fajãzinha, Concelho das Lajes das Flores.

21H00 – O Secretário Regional da Educação e Cultura, Avelino Meneses, está presente, em representação do Presidente do Governo, na conferência Memórias do primeiro Presidente da República.

Local: Casa Manuel de Arriaga, na Horta.

OUTROS AGENDAMENTOS:

09H00 – A Diretora Regional do Desenvolvimento Rural, Fátima Amorim, visita projetos de investimento em salas de ordenha de explorações de leite apoiadas pelo PRORURAL+.

Local de encontro: Direção Regional do Desenvolvimento Rural, na Vinha Brava, em Angra do Heroísmo.

10H00 – A Diretora Regional dos Recursos Florestais, Anabela Isidoro, visita a obra do Caminho da Rosada.

Local de encontro: Serviço Florestal do Pico, Cais do Pico, em São Roque. 



GaCS

Museu Carlos Machado promove oficinas integradas no projeto "Para além da paisagem II"

A Direção Regional da Cultura, através do Museu Carlos Machado e em parceria com diversas entidades, promove, a 26 e 28 de agosto, a realização nas Sete Cidades, em S. Miguel, de duas oficinas no âmbito do projeto “Para Além da Paisagem II”.

A segunda edição da oficina artesanal “Do Leite ao Queijo Fresco” terá lugar a 26 de agosto, das 10h30 às 13h00, na Casa do Povo das Sete Cidades, numa iniciativa que visa divulgar os saberes locais e valorizar esta comunidade e as suas gentes.

Esta oficina, realizada em parceria com a Cresaçor, Junta de Freguesia e a Casa do Povo, está aberta a todos os interessados mas obriga a inscrição prévia, bem como ao pagamento de três euros por participante.

A iniciativa será orientada por Maria de Jesus Pavão Feliciano Costa, natural e residente nas Sete Cidades, onde fabrica queijos frescos há muitos anos, tendo chegado a produzir 600 por dia, que eram distribuídos pelo marido, Januário Costa, em Ponta Delgada.

Maria de Jesus Costa é também artesã, dedicando-se a trabalhos em papel, escama de peixe, folha de milho, pano, plástico, entre outros materiais.

Por outro lado, a 28 de agosto, realiza-se uma oficina pedagógica e criativa de tinturaria, que decorrerá entre as 11h00 e as 16h00, também na Casa do Povo das Sete Cidades.

Nesta oficina, que resulta de uma parceria com a Cresaçor, a Junta de Freguesia, a Escola Padre José Cabral Lindo e o Centro Regional de Apoio ao Artesanato, os participantes aprenderão a aplicar técnicas de tinturaria no reaproveitamento de peças de vestuário e noutros materiais têxteis.

Esta iniciativa enquadra-se no espírito de homenagem à comunidade das Sete Cidades, nomeadamente às lavadeiras, profissão que existiu até meados do século XX nesta freguesia do concelho de Ponta Delgada e que ocupou muitas mulheres e jovens da comunidade. 

A participação nesta oficina, que tem lotação limitada e se destina a maiores de seis anos, obriga a inscrição prévia, bem como ao pagamento de três euros por participante, devendo cada um trazer t-shirts e outros têxteis, idealmente brancos ou de cor clara.

Esta atividade será orientada por Alice Borges, que concluiu o Curso de Produção Artística-Têxteis na Escola Artística António Arroio, em Lisboa, e frequenta a licenciatura em Design Têxtil no Chelsea College of Arts, em Londres.

A Direção Regional da Cultura informa que este e outros eventos estão disponíveis para consulta na Agenda Cultural do Portal CulturAçores, no endereço eletrónico www.culturacores.azores.gov.pt.



GaCS