O Secretário Regional da Agricultura e Florestas considera ser necessário encontrar respostas para o pós 2015, que consigam trazer aos produtores de leite açorianos “a capacidade de resistirem a um mercado liberto de limitações de produção, através do aumento da capacidade competitiva e maior audácia perante estes mercados, reforçando a eficiência do sector”.
Declarações de Noé Rodrigues durante a realização de uma Conferência subordinada ao tema “Que futuro para o leite?”, na qual destacou os “importantes passos que têm sido dados na reestruturação do sector, na sua modernização e dos seus agentes económicos” de forma a ser dada uma resposta positiva às alterações que surjam após 2015”.
O governante recordou que nos últimos 25 anos existiu um regime de quotas que “trouxe estabilidade e previsibilidade aos produtores de leite e a todos no sector”.
Com o desmantelamento de todo este sistema de controlo entre a produção e o consumo “abre-se um período de ansiedade quando ainda não se sabe com clareza quais serão as grandes orientações no futuro, causando naturais ansiedades aos produtores”, frisou.
Para Noé Rodrigues, com a entrada de um novo Comissário para a Agricultura na Europa, “confirma-se ainda mais a deliberação tomada em 2003 relativamente ao desmantelamento do regime de quotas leiteiras e por isso, vamos continuar a trabalhar para que se reestruture ainda mais o sector leiteiro, com menos produtores mas mais capacitados, tendo os mesmo animais mas mais produtivos e aumentar a eficiência de todos os agentes da fileira para resistir a um mercado mais livre”.
GaCS/MS
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