domingo, 2 de maio de 2010

Recuperar o valor dos resíduos orgânicos tem vantagens




O Plano de Gestão de Resíduos produzidos nos departamentos do Governo dos Açores – Plager.GOV – bem como o respectivo Manual de Boas Práticas foram aprovados pelas Resoluções 131/2006 e 59/2007, respectivamente, e estão disponíveis para consulta em http://www.residuos-azores.org/. Desde então, cada departamento do Governo tem vindo a monitorizar a produção de resíduos e a implementar boas práticas de prevenção e gestão de resíduos e isso, naturalmente, inclui os resíduos biodegradáveis.

Neste sentido, alguns serviços iniciaram a compostagem doméstica utilizando posteriormente o composto em viveiros, estufas e canteiros dos serviços enquanto que outros possuem um mini-vermicompostor, que possui também um papel didáctico-pedagógico relativamente à exemplificação de técnicas de valorização dos resíduos orgânicos.

Outras das valorizações dadas aos resíduos orgânicos incluem a alimentação de animais, a utilização como lenha em parques florestais e ainda a trituração e deposição in situ do material vegetal proveniente de limpezas, devolvendo deste modo a matéria orgânica ao solo.

As principais vantagens apontadas pelos serviços são redução do volume dos resíduos, a maior celeridade no encaminhamento dos mesmos, a utilização de composto em diferentes fins, evitando a compra de novos produtos e a melhoria da qualidade do solo, aumentando a capacidade de retenção de água, a quantidade e diversidade de nutrientes e microrganismos, fortalecendo, em suma, a capacidade de resistência das plantas a doenças e pragas.

Neste momento, estão a ser produzidas em média cerca 100 toneladas de composto por ano nos departamentos do Governo, o que equivale a cerca de 400 toneladas de resíduos que deixaram de ser depositadas em aterro. Os Serviços que mais composto produzem são os Serviços Florestais do Nordeste e da Terceira da Secretaria Regional de Agricultura e Florestas.



GaCS/SF/DRA

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