sexta-feira, 21 de maio de 2010

Governo disponibiliza gabinete de apoio a jovens açorianos sobre mercado de trabalho



No decurso das próximas semanas, vai entrar em funcionamento um gabinete de apoio aos jovens açorianos com a finalidade de prestar informações e esclarecimentos sobre os estágios profissionais existentes e o actual mercado de trabalho na Região. Trata-se de uma iniciativa do Governo dos Açores em parceria com a Associação Académica da Universidade dos Açores.

A informação foi avançada hoje pelo Director Regional do Trabalho, Qualificação Profissional e Defesa do Consumidor, durante o I Fórum Académico do Emprego e das Profissões, organizado pela Associação Académica da Universidade dos Açores, onde esteve presente em representação do Presidente do Governo.

O gabinete de apoio será constituído por três técnicos da Direcção Regional do Trabalho, Qualificação Profissional e Defesa do Consumidor (DRTQPDC), que prestarão esclarecimentos e informações relativas às saídas profissionais e estágios na Região e na Europa, estabelecendo, ainda, uma ligação com a Associação Académica dos Açores, esclareceu Rui Bettencourt.

Entretanto, qualquer jovem poderá ser informado, neste momento, sobre as oportunidades existentes no mercado de trabalho e sobre os estágios profissionais, uma vez que já se encontram no terreno técnicos da DRTQPDC a prestar apoio neste sentido.

“Hoje mesmo já temos aqui técnicos a informar a existência de um programa de estágio, que está aberto em Maio, que é o estagiar U, dirigido a jovens universitários que estão nos primeiros anos de licenciatura e durante o seu percurso académico podem estagiar numa empresa, pelo período de um mês. Já temos aqui uma equipa a informar e a inscrever as pessoas para este programa”, realçou.

Para o director regional trata-se de uma iniciativa “importante”, tendo em conta o actual contexto de dificuldade que o país e a Europa atravessam. Apesar deste cenário, Rui Bettencourt destacou que o emprego qualificado, ou seja, os postos de trabalho dos licenciados, aumentou 8,5%, enquanto que o emprego não qualificado se situou nos 5,9%, o que comprova, segundo o director regional, que “mesmo num contexto de crise e de dificuldade, a formação é sempre muito melhor do que a não qualificação”.

Segundo Rui Bettencourt, a ideia é “dar respostas a três níveis: a de saídas profissionais, informando sobre os cursos com mais saídas; ou a nível de estágios profissionais explicando como é que podem estagiar na Região através do estagiar L e U, ou na Europa com o Eurodisseia; ou a nível da reconversão de jovens licenciados ou de licenciaturas de banda larga”, esclareceu.



GaCS/SM

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