sábado, 6 de outubro de 2012
Governo reitera aposta na valorização das pessoas como projeto central para o desenvolvimento
“Nós estamos bem, aqui na Povoação, quinze anos depois de termos assistido ao nascimento da sua Escola Profissional, ajudando-a a nascer. Há agora inúmeros comentários sobre a importância da qualificação profissional, mas nós é que apostámos nesta área desde 1997, porque acreditámos que era necessário que a valorização dos açorianos fosse um projeto central do nosso desenvolvimento”, realçou hoje o Diretor Regional do Trabalho, Qualificação Profissional e Defesa do Consumidor.
Rui Bettencourt, que falava na cerimónia de entrega de diplomas de formação e qualificação profissional da Escola Profissional da Povoação, em representação do Presidente do Governo, e que contou ainda com a presença da Diretora Regional da Educação, disse mesmo que “há 15 anos atrás, e durantes estes anos todos, colocámos a importância da qualificação das pessoas. Voltamos a colocar na agenda a importância da valorização dos açorianos para os próximos 15 anos, e desta vez quando alguns colocam no centro, com insistência, a desvalorização do trabalho”.
Segundo acrescentou, “se há hoje uma escolha fundamental a fazer para a próxima década é a escolha na valorização dos açorianos”.
O Diretor Regional lembrou ainda que no arranque da Escola Profissional da Povoação havia uma dotação de 50 milhões de euros para a qualificação e o emprego, sendo que agora há 243 milhões de euros.
“Aproxima-se um momento importante de preparação do programa para 2014-2020, que connosco contará com a defesa desta via açoriana para a valorização dos cidadãos”, realçou.
“Imaginem como funcionariam as empresas açorianas se não tivessem sido formados estes 298 jovens que a Escola Profissional da Povoação formou ao longo deste anos, e os mais de 20.000 jovens formados nos Açores? Como se organizariam os estaleiros nas empresas de construção civil se não tivéssemos formado técnicos de saúde e de segurança no trabalho? Como poderíamos receber turistas se não tivéssemos formado mais de 2.000 jovens, como cozinheiros, empregados de mesa bar e rececionistas? Pode haver alguém que pense que tudo isto teria sido possível por si só, espontaneamente, apenas com uns “biscates” aprendidos em cima do joelho? Quem pode crer que sem técnicos de frio, técnicos de energia renováveis, técnicos de serviços jurídicos e contabilistas as empresas açorianas teriam funcionado e criado riqueza?”, questionou Rui Bettencourt, acrescentando que “ainda há quem confunda o desemprego que atravessamos por razões conjunturais muito difíceis, com origem na muito difícil situação nacional, com razões estruturais que teríamos se não tivéssemos investido na qualificação. Se não o tivéssemos feito, teríamos hoje, para além da crise que atravessamos por razões externas, um grave problema interno de não funcionamento das nossas empresas e da economia, e um problema gravíssimo de desemprego dos jovens que seria muitíssimo maior do que o que temos hoje. Onde estariam estes 20.000 jovens açorianos se não tivessem, com sucesso, saído destas escolas como bons profissionais e ido para as nossas empresas?
GaCS
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