O Secretário Regional da Economia assegurou hoje, na Horta, que “só faz sentido alterar o que quer que seja em termos de política de transporte marítimo de mercadorias nos Açores se isso for para proporcionar um serviço mais barato, mais simples e mais eficaz.”.
A afirmação foi proferida por Vasco Cordeiro na Assembleia Legislativa Regional, durante uma Interpelação ao Governo, apresentada pelo PPM, sobre a estratégia regional do abastecimento marítimo de mercadorias nos Grupos Central e Ocidental.
“São estes os critérios com que o Governo se rege nesta matéria”, garantiu o governante, adiantando ainda que “só chegaremos a esta fase de discussão se qualquer alteração se mostrar mais barata para o consumidor final, mais eficiente e mais simples”.
Vasco Cordeiro lembrou ainda que o Plano Regional de Ordenamento do Território (PROTA) “não se resume, nem de perto nem de longe, à questão das plataformas logísticas” e que “é muito mais do que isso”.
De resto, adiantou o Secretário Regional da Economia, o PROTA “não é um plano definidor” de políticas de transporte, de acessibilidades marítimas ou de logística.
Considerou ainda que as propostas de alteração ao PROTA, apresentadas pelo Grupo Parlamentar do PS, têm a grande vantagem de “tornar patente aquilo que era uma perspectiva que o Governo julgava já estar clara”.
Mas se ainda não está clara, com estas propostas de alteração julgamos que fica perfeitamente esclarecida qual é a “postura e a perspectiva do Governo” sobre esta matéria, adiantou.
Vasco Cordeiro acusou também o deputado do PPM de “investir contra moinhos de vento”, qual D. Quixote de La Mancha, adiantando que a sua interpelação “não teve objecto” e resultou apenas “dos fantasmas e da confusão” que o parlamentar acabou por ver nesta matéria.
GaCS/FG
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