quinta-feira, 22 de abril de 2010

Gestão dos recursos humanos da RTP nos Açores deve ser feita mais próximo das aspirações dos seus colaboradores




O Secretário Regional da Presidência defendeu quarta-feira à noite, no Parlamento açoriano, que a gestão dos recursos humanos da RTP nos Açores deve ser feita “mais próximo das legítimas aspirações de muitos dos seus colaboradores”.

A opinião foi avançada por André Bradford durante a apresentação do relatório parlamentar referente à audição do Director do Centro Regional dos Açores da Rádio e Televisão de Portugal, S.A., realizada anualmente ao abrigo dos Estatutos da Região e daquela sociedade anónima.

Para o governante, importa também suprir dificuldades que ainda persistem ao nível técnico e de emissão, sendo que a questão das instalações assume igualmente grande relevância.

Segundo referiu André Bradford, no caso do Faial o problema das instalações, graças à colaboração da Câmara Municipal da Horta, começa a ficar resolvido, só faltando agora “concretizar a obra que já está projectada”.

O Secretário Regional da Presidência admitiu ainda que solução semelhante poderá ser encontrada para as futuras instalações da Delegação de Angra do Heroísmo, adiantando que para Ponta Delgada a solução “deve ser definida, em primeira instância, pela própria empresa”

Disse ainda que daquela audição ressalta a constatação de estarmos perante um conjunto de “progresso técnicos relevantes”, os quais – decorrendo também do apoio financeiro que é dado todos os anos pelo Governo Regional – têm uma “dimensão prática que ajuda a melhorar a acção e a capacidade de actuação da RTP nos Açores”.

É assim, por exemplo, que vamos passar a ter nos Açores, este ano pela primeira vez, o serviço público da rádio dirigido aos jovens, através da Antena 3, e que as Delegações da Horta e de Angra do Heroísmo passaram a dispor de condições técnicas para poderem ser centros de emissão, adiantou André Bradford.

Como elemento positivo apontou também o facto do serviço de multimédia, que disse ser cada vez mais importante, sobretudo na projecção da acção da RTP/A junto das nossas comunidades emigradas, ter adquirido “uma maior capacidade”.

O governante registou ainda a circunstância de, a exemplo do que já sucedera durante o ano passado, a audição do Director da RTP/A ser estrategicamente associada a comunicados, rumores e boatos com o objectivo de “criar ruído”.

Considerou igualmente que o melhor serviço que se pode prestar ao serviço público de rádio e televisão no Açores é aquele que esta Assembleia “presta nas suas funções de acompanhamento e fiscalização” e que o Governo Regional tem tentado também prestar “no seu papel de sensibilização política e de apoio financeiro na medida das nossas possibilidades”.


GaCS/FG

1 comentário:

Anónimo disse...

boa!!!!!!!!!!