Todos os empresários que pretendam investir nos Açores “encontrarão no Governo Regional um parceiro que estará sempre ao seu lado na concretização de todas as oportunidades de negócios que correspondam à estratégia de desenvolvimento que tem vindo a ser concretizada na Região”, garantiu, esta quinta-feira, em Lisboa, o Secretário Regional da Economia.
Vasco Cordeiro, que falava durante uma sessão sobre “Oportunidades de Negócio nos Açores”, organizada pela Agência para a Promoção do Investimento dos Açores (APIA) e realizada na sede da Associação Industrial Portuguesa (AIP), defendeu que a Região dispõe de condições únicas a nível nacional para o investimento sustentadas “num ambiente político, cultural e legislativo que facilita a criação de novas empresas, o acesso ao capital e a dinamização do empreendedorismo, seja em actividades mais tradicionais, seja em sectores emergentes de forte valor acrescentado”.
“As oportunidades de negócio são imensas”, considerou o governante, apontando os exemplo de “novas tendências e áreas de negócio como as emergentes indústrias do mar, da saúde e das energias renováveis, mas também o turismo e a agro-indústria, não esquecendo a biotecnologia e as telecomunicações”, acrescentou.
Segundo o Vasco Cordeiro é igualmente de destacar o facto dos Açores constituirem a região do país “com melhor desempenho económico nos anos de 2008 e de 2009”. Por exemplo, disse, “em 2008, o PIB dos Açores registou uma taxa de crescimento real do PIB de 2,8%, ou seja a um ritmo cinco vezes superior à média dos 27 países da UE”.
Além disso, considerou, “deve também ter-se em conta a firme vontade de continuar a trabalhar, até porque há ainda, e sempre, uma grande margem para nos desenvolvermos e para reduzirmos assimetrias que condicionam a ambicionada coesão regional”.
O Secretário Regional da Economia defendeu ainda “a estratégia de desenvolvimento que tem sido, desde a última década, prosseguida nos Açores, alicerçada em três grandes linhas de orientação: por um lado, continuar com a modernização das actividades tradicionais, baseadas nas vantagens comparativas decorrentes da disponibilidade de recursos naturais, por outro, apoiar de forma inequívoca os sectores com elevado potencial de crescimento e em que os Açores apresentam grandes potencialidades, como é o caso do turismo, e, por último, estimular o desenvolvimento de sectores emergentes”.
GaCS/NM
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