O Diretor Regional da Ciência e Tecnologia manifestou hoje satisfação com a adesão das escolas ao concurso CanSat Açores 2015, que tem inscritas 16 escolas de seis das nove ilhas do arquipélago.
“É a prova de que os alunos açorianos se interessam pelas ciências e tecnologias”, afirmou Nelson Simões.
Este concurso, orientado para alunos do ensino secundário e profissional, integra o programa educativo da Agência Espacial Europeia (ESA) e tem como objetivo principal a construção de um modelo funcional de um microssatélite do tamanho de uma lata de refrigerante.
O lançamento de foguetões científicos, a utilização de aeronaves de ensaio pelos participantes e a descida em paraquedas do CanSat, construído pelos alunos, são algumas das atividades desta competição.
“O CanSat Açores 2015 poderá representar um contacto importante dos alunos açorianos com um projeto aeroespacial que reproduz um cenário real de operação e que permite a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos ao longo do percurso escolar”, salientou o Diretor Regional da Ciência e Tecnologia.
Nelson Simões considerou que “o facto de participarem escolas de seis das nove ilhas é de saudar”, mas acrescentou esperar que “na próxima edição do CanSat Açores haja a participação de escolas de todas as ilhas”.
Em janeiro de 2015, os professores que integram as equipas concorrentes vão receber formação inicial por técnicos especializados para poderem desenvolver os minissatélites juntamente com os alunos.
O Diretor Regional da Ciência e Tecnologia lembrou ainda que “o vencedor do CanSat regional garante um lugar no CanSat nacional”, acrescentando que “o Governo quer promover a candidatura dos Açores à organização do concurso CanSat europeu, em 2016".
O primeiro concurso regional do CanSat realiza-se em Santa Maria, em abril de 2015, o que, para o Diretor Regional da Ciência e Tecnologia, “faz todo o sentido, por ser uma ilha muito ligada às tecnologias espaciais”.
“Santa Maria reúne as condições ideais para desenvolver projetos científicos e oportunidades de negócio em tecnologias espaciais”, afirmou Nelson Simões, referindo que “sendo a ilha mais a sul do arquipélago, facilita a monitorização da zona equatorial onde os satélites geoestacionários orbitam”.
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GaCS
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