O presidente do Governo dos Açores disse ser justo que, nos Açores, haja memória, reconhecimento e solidariedade para com os emigrantes, sublinhando que o jantar em que participava, em S. Pedro do Nordestinho – justamente de homenagem a emigrantes daquela freguesia micaelense, alguns dos quais partiram para os Estados Unidos e o Canadá há cerca de cinquenta anos – correspondia “a esse sentido de recuperação da nossa memória colectiva, da nossa história como comunidade e daquilo que somos hoje.”
Carlos César, que se encontrava acompanhado da Mulher, Luísa, aludiu às vicissitudes que originaram o movimento emigratório para, por um lado, realçar o apego aos Açores que os emigrantes sempre evidenciaram onde quer que tivessem ido procurar melhor futuro, e, por outro, para reafirmar que, hoje, já não há necessidade de emigrar, graças ao desenvolvimento da Região e às boas condições de vida que proporciona.
Aos cerca de duzentos e cinquenta emigrantes e familiares presentes no jantar, integrado nas festas em honra de S. Pedro, o presidente do Governo disse sentir muita satisfação por esses emigrantes “reconhecerem na sua terra uma outra dimensão de progresso, reconhecerem que tem valido a pena trabalhar pelos Açores.”
Referindo, como exemplo, o projecto SCUT, que vai permitir diminuir, para menos de metade, o tempo de viagem entre Ponta Delgada e o Nordeste, assegurou que “isso é um símbolo do progresso e do desenvolvimento que a nossa terra está a ter em todas as ilhas, em todos os lugres e, também, neste concelho do Nordeste, que há-de ser sempre um concelho como todos os restantes e não uma décima ilha.”
Carlos César fez ainda um apelo no sentido de todos, incluindo, naturalmente, os emigrantes, contribuírem para o prosseguimento desse progresso – sobretudo numa altura de dificuldades provocadas pela crise internacional – frisando que “cada um dos açorianos tem sobre si a responsabilidade de fazer dos Açores uma terra melhor.”
Fonte: GaCS
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