Ao presidir à cerimónia de entrega de vinte apartamentos no empreendimento a custos controlados da Fajã de Cima, em S. Miguel, Carlos César reiterou a continuidade da política de promoção de habitação que tem sido desenvolvida na Região.
O presidente do Governo dos Açores frisou mesmo que todos aqueles que necessitam e aguardam apoio sabem que o Governo está a trabalhar “para que um cada vez maior número de famílias alcance a satisfação dessa aspiração fundamental de possuir uma habitação adequada e condigna.”
Regozijando-se com a melhoria importante na vida das pessoas a quem foram entregues as chaves dos apartamentos, Carlos César aludiu ao programa governamental de realojamento e promoção sócio-habitacional através do realojamento e referiu, a propósito, ter sido aquele em que, na ilha de S. Miguel, o Governo fez maior investimento.
“Entre o total de apoios atribuídos este ano na ilha de S. Miguel pelo Governo, na área da habitação, mais de 75% foi investido neste que é o mais populoso concelho dos Açores”, frisou.
A título de exemplo, referiu que se encontra em fase de consignação, nas Sete Cidades, a execução de infra-estruturas de um terreno para 27 habitações; nos Arrifes vai avançar o projecto do Loteamento dos Milagres; e nas Capelas o Governo vai também arrancar com as infra-estruturas de outro loteamento.
Estão, de igual modo, em curso projectos de remodelação e de requalificação de urbanizações nas Fajãs de Cima e de Baixo, São Pedro, Candelária, Relva e São Vicente Ferreira, adiantou ainda o presidente do Governo.
Elegendo a habitação como uma componente importante da promoção social e do bem-estar das populações, Carlos César disse que para alcançar progresso é necessário assegurar a recuperação do crescimento económico, o aumento do emprego e da remuneração média do trabalho e a qualificação das pessoas e das empresas.
“É esse o caminho em que estamos empenhados e que esperamos retomar rapidamente, acentuando o percurso que temos feito nos últimos anos de aproximação aos índices médios nacionais e europeus de desenvolvimento económico e social”, concluiu o presidente do Governo.
Os vinte apartamentos hoje entregues, de tipologia T2 e T3, representam um investimento governamental de 1,55 milhões de euros que também se enquadra no âmbito do já anunciado apoio às empresas, já que o Governo Regional os adquiriu a um consórcio que, por razões de mercado conhecidas, não conseguiu vender todos os apartamentos que edificara em regime de custos controlados.
A construção deste empreendimento da Fajã de Cima ascendeu a 3 milhões e 293 mil euros, dos quais 2 milhões e 634 mil foram financiados pelo Governo da República. O consórcio construtor suportou a diferença do custo de infra-estruturação e edificação do empreendimento, no qual a responsabilidade da Câmara Municipal de Ponta Delgada foi a de ceder o terreno pelo valor de cerca de 44 mil euros.
GaCS/CT
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