O Governo acompanha de perto a situação da agricultura açoriana e apoia o sector em todas as conjunturas por que passa a actividade.
Quem o reiterou hoje, em Angra do Heroísmo, foi o Secretário Regional da Agricultura e Florestas, no final de um encontro com a direcção da cooperativa UNICOL, com quem analisou a situação dos factores de produção e o mercado do leite e da carne.
Noé Rodrigues criticou algumas declarações públicas que sugerem uma intervenção do executivo nos mercados, quando se sabe que isso não é possível.
“Habitualmente dizem-se coisas muito interessantes nestes momentos”, como “a necessidade de intervir no mercado, quando, objectivamente, os mercados funcionam de uma forma livre e sem essas intervenções”, sublinhou o governante, acrescentando que o importante é ter mecanismos conjunturais de apoio às nossas actividades económicas”.
Tudo isso é fácil de dizer, referiu Noé Rodrigues, mas o importante “é fazer aquilo que os nossos agricultores pretendem e o que podemos fazer neste momento é continuar a apostar nas infra-estruturas que habilitem a produção agrícola regional, que qualifiquem o trabalho, que reduzam os custos de produção e que aumentem a produtividade”.
Outro aspecto que o governante considerou fundamental prende-se com “agilizar com as organizações de produtores” mecanismos que tornem mais baratos os factores de produção.
Depois, acrescentou, é necessário realizar “todo o investimento de promoção dos nossos produtos, no sentido de os valorizar junto do consumidor”.
“Temos tido a oportunidade de desenvolver essas abordagens com os nossos parceiros e de verificar que, apesar de todas as dificuldades, nós temos trazido para o sector um conjunto de incentivos e de apoios que favorecem a capacidade produtiva regional”, sublinhou.
Noé Rodrigues disse, por outro lado, que é importante que a transformação reaja mais rapidamente aos aumentos que se verificam nos factores de produção e à valorização dos produtos, compensando os produtores da matéria-prima.
GaCS/FA
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