quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Carlos César diz que sem boa gestão das finanças, o Governo Regional não estava a dar, estava a pedir
“Se nós tivéssemos gerido as nossas finanças como o governo da Madeira e o governo de Lisboa têm gerido, nós hoje não estávamos a dar, estávamos só a pedir e estávamos na mão de quem nos desse.”
Foi com estas palavras que o Presidente do Governo dos Açores apontou, uma vez mais, as vantagens que resultam, para a região, da boa gestão das suas finanças públicas – situação que, também disse, não pode deixar de continuar a verificar-se.
“Essa é uma grande diferença e um grande mérito do Governo dos Açores. E é um mérito que, não pode, felizmente, deixar de ser reconhecido, e que não pode deixar de ser uma prática para o nosso futuro”, afirmou Carlos César.
Se não fosse assim, acrescentou, “estaríamos como estão fora, como está agora o Governo da República, que abandonou praticamente os apoios sociais e a assistência aos mais pobres, que pouco mais faz do que tirar às regiões dinheiro, do que tirar rendimento às famílias, do que tirar serviços às empresas:”
Advogando que nos Açores não se pode seguir esse caminho, Carlos César sustentou a necessidade de “seguir outro caminho, de continuar neste outro caminho em que sempre é possível, nuns casos, como noutros, tentar compensar medidas que veem de Lisboa.”
Para o governante, é imperioso continuar sempre com vontade e com iniciativa para ajudar quem realmente precisa e quem procura trabalhar, dando seguimento a uma preocupação governamental na área da habitação que resultou, nos últimos quinze anos, no apoio a vinte mil famílias que apresentavam carências habitacionais.
O Presidente do Governo Regional falava exatamente na cerimónia de entrega das chaves de 85 casas, a outras tantas famílias, no empreendimento Piedade Jovem, na freguesia dos Arrifes, na ilha de S. Miguel, e frisou que essa política tem permitido não só uma nova casa, mas uma vida nova e mais digna a muitas famílias.
Aliás, Carlos César anunciou que o Governo Regional celebrou já um novo acordo com o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) para o arrendamento, com opção de compra, de cerca de trezentos fogos nas ilhas de S. Miguel e Terceira, destinados “a agregados familiares que pretendem adquirir habitação permanente, mas que, devido a dificuldades na obtenção de crédito junto da banca, não têm conseguido aceder a essas habitações, substituindo mais uma vez a região o papel que a banca, infelizmente, não tem feito.”
Com rendas que vão desde os 20 aos 150 euros, as habitações hoje entregues a famílias carenciadas somam-se a outras anteriormente entregues nos Arrifes, num esforço que representou, globalmente, um investimento de onze milhões de euros na última década e meia.
Expressando o desejo de que as novas casas constituam, para cada família, “uma oportunidade para começar de novo”, Carlos César confessou-se muito feliz por ter contribuído para isso.
Anexos:
2012.09.20-PGR-EntregaCasasPiedade.mp3
GaCS
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